Uma coisinha chamada civismo...

"At Twickenham, I discovered why the train was so long and so empty. The platform was jammed solid with men and boys in warm clothes (…) obviously a rugby crowd from the Twickenham grounds. They boarded with patience and without pushing, and said sorry when they bumped or inadvertently impinged on someone’s space. I admired this instinctive consideration for others, and was struck by what a regular thing is in Britain and how little it is noticed".

Notes from a Small Island de Brill Bryson

Confesso que me agradou andar no metro sem empurrões e de estar em contacto com pessoas educadas e com sentido cívico. Nesse ponto, confirmo que tenho a mesma opinião que este escritor.

Mas tenho ideia que a experiência do Sr. Bryson seria diferente, caso a multidão que invadiu o comboio viesse de um jogo de futebol...

Se eu fosse

Desafio da Hanna:

Se eu fosse um mês seria... Junho

Se eu fosse um dia da semana seria... Sexta-feira

Se eu fosse um número seria... o 5

Se eu fosse uma flor seria... uma tulipa vermelha

Se eu fosse uma direcção seria... o Leste

Se eu fosse um móvel seria... uma estante pejadinha de livros

Se eu fosse um liquido seria... Coca-cola

Se eu fosse um pecado seria... a gula

Se eu fosse uma pedra seria... um diamante (e porque não?)

Se eu fosse um metal seria... o ouro

Se eu fosse uma árvore seria... uma oliveira

Se eu fosse uma fruta seria... um morango

Se eu fosse um clima seria.... mediterrânico

Se eu fosse um instrumento musical seria... uma guitarra eléctrica

Se eu fosse um elemento seria... o ar

Se eu fosse uma cor seria... vermelho

Se eu fosse um animal seria... um dragão

Se eu fosse um som seria... a chuva a bater na janela

Se eu fosse uma canção seria... Du riechst so Gut dos Rammstein

Se eu fosse um perfume seria... Classique do Jean Paul Gaultier

Se eu fosse um sentimento seria... entusiasmo

Se eu fosse um livro seria... um dos exemplares da colecção Discworld do Terry Pratchett

Se eu fosse uma comida seria... Pizza caprichosa

Se eu fosse um cheiro seria... bolinhos a assar no forno

Se eu fosse um verbo seria... rir

Se eu fosse um objecto seria... um marcador de livros

Se eu fosse uma peça de roupa seria... umas calças de ganga

Se eu fosse uma parte do corpo seria... o cérebro (Cristo, que presunção ;)

Se eu fosse uma expressão seria... um sorriso à Mona Lisa

Se eu fosse um desenho animado seria... a Margarida com laivos de Miss Piggy (na parte do mau feitio)

Se eu fosse um filme seria... O Drácula de Bram Stoker

Se eu fosse uma forma seria... redonda

Se eu fosse uma estação seria... Santa Apolónia (desculpem, não resisti)

E desafio Mighty Aphrodite, Sandrine, Velvetsatine, Kruella e Elsa (pessoas que não perdi a esperança de fazerem este tipo de coisas). Quem quiser, é livre de alinhar também.

Caixas do correio vermelhas...

"I can never understand why Londoners fail to see that they live in the most wonderful city in the world. It is far more beautiful and interesting than Paris, if you ask me, and more lively than anywhere but New York – and even New York can’t touch it in lots of important ways. It has more history, finer parks, a livelier and more varied press, better theatres, more numerous orchestras and museums, leafier squares, safer streets, and the more courteous inhabitants than any other large city in the world.

And it has more congenial small things – incidental civilities you might call them – than any other city I know: cheery red pillar boxes, drivers who actually stop for you in pedestrian crossings, lovely forgotten churches with wonderful names like St Andrew by the wardrobe and St Giles Cripplegate, sudden pockets of quiet like Lincoln’s Inn and Red Lion Square, interesting statues of obscure Victorians in toga, pubs, black cabs, double-decker buses, helpful policemen, polite notices, people who will stop to help you when you fall down or drop your shopping, benches everywhere."

in Notes from a Small Island de Bill Bryson

De volta...

E muito aborrecida por já estar de volta ao trabalho.

A vida é muito injusta...

É tradição

“Nanny Ogg sent a number of cards home to her family, not a single one of which got back before she did. This is very traditional, and happens everywhere in the universe.”
“Witches Abroad” por Terry Pratchett

Pensavam vocês que eu já tinha ido, mas ainda cá estou. Pronto, agora é que é.

Vou mais uma vez provar a validade da citação do meu escritor preferido e chegar muito antes que os postais que mandei.

Até já.

Este País não é Para Velhos

"Whatcha got ain't nothin new. This country's hard on people, you can't stop what's coming, it ain't all waiting on you. That's vanity. "

A academia anda a supreender-me. Primeiro, começou a nomear filmes atípicos, e agora, premeia como melhor filme, algo que eu não acreditaria que ganhasse.

Que o filme é bom, não há dúvidas, mas este não é um filme típico de Óscares.

Se é para toda a gente, nem pensar, nem que seja por ter um assassino em série particularmente imaginativo na hora de lerpar as pessoas. Contudo, comparado com muito filme que se vê por aí, até é bem pacato e calmo.

Tem alturas um pouco paradas, mas tem o Tommy Lee Jones e o Javier Bardem que são impressionantes. E é o primeiro filme dos senhores Cohen que realmente me convence.

E hoje vou ver "Os Falsificadores", melhor filme estrangeiro, com expectativas muito mais elevadas e espero não me desiludir. Considerando a altura em que é passado, ser falado em alemão e ter um dos actores dessa série de culto que é "Rex, o Cão Polícia", acho que as expectativas não serão defraudadas.

London Calling