Ultimamente, dou comigo muitas vezes a pensar nas férias que passei em Malta.
Tive a sorte de viajar muito a partir de certa altura e estas são as férias que olho com mais carinho. Sem desfazer em outras viagens, porque não posso dizer que tenha tido alguma que me tenha desagradado. Sem desfazer em outras companhias de viagem, porque outras companhias foram também muito boas e nunca tive uma experiência que possa reputar de má.
Mas Malta foi perfeito por vários motivos. Destino veraneante do qual não esperava muito mas que surpreendeu completamente. Não havia problemas de saúde nem limitações da minha parte. A parceira de viagem também atravessava um bom período da sua vida. Tudo correu bem. Houve uma bardana de situações cómicas daquelas para recordar com um sorriso nos lábios.
É bom ter boas recordações para as quais olhar para trás com carinho.
Mas o saudosismo é mau. Indica que o presente não é o que queríamos e anda longe de nos satisfazer. Indica também que não estamos com grande esperança que o futuro venha trazer situações que proporcionem as boas recordações que gostaríamos de ter.
Precisam-me de novas boas recordações. Precisa-se de achar que novas boas recordações podem ser criadas. Precisa-se de boas notícias, boas vibrações e coisas boas em geral.