Hoje em dia está muito em voga bater nos U2, quer seja porque se acha que a música actual deles não está à altura de antigos padrões, quer por o Bono ser agora mais o bom samaritano do que uma estrela rock.
Contudo, quem escreve músicas como esta que aqui vemos, pode não fazer mais nada na vida. Já deixou uma herança de peso, não precisa de mostrar mais trabalho. Esta é, sem dúvida, das melhores canções jamais escritas.
A música actual pode até não ter o nível de “The Joshua Tree” ou “Achtung Baby”, mas eu continuo a achar que tem qualidade. E as escolhas pessoais do Bono não são censuráveis. Afinal, que eu saiba fazer caridade ainda não é crime e a causa escolhida é nobre.
Há três versões do vídeo, mas esta que é do Corbijn, é para mim a melhor. Não só o realizador é excelente, como é filmado em Berlim (como comprova Alexanderplatz e os trabis pintados).
Para mim, esta canção sempre representou o dilema da Alemanha dividida, apesar das explicações apontarem no sentido de ser um filho com Sida que fala com o pai. Suponho que o facto do pai do Bono aparecer no vídeo dá algum peso a esta teoria. Claro que o facto do álbum se chamar “Achtung Baby”, datar da altura da queda do muro e o vídeo ser filmado em Berlim também dá alguma substância à minha convicção. Mas isso é pouco importante.
O que importa é o prazer que retiramos de ouvir música, seja ela qual for.
Contudo, quem escreve músicas como esta que aqui vemos, pode não fazer mais nada na vida. Já deixou uma herança de peso, não precisa de mostrar mais trabalho. Esta é, sem dúvida, das melhores canções jamais escritas.
A música actual pode até não ter o nível de “The Joshua Tree” ou “Achtung Baby”, mas eu continuo a achar que tem qualidade. E as escolhas pessoais do Bono não são censuráveis. Afinal, que eu saiba fazer caridade ainda não é crime e a causa escolhida é nobre.
Há três versões do vídeo, mas esta que é do Corbijn, é para mim a melhor. Não só o realizador é excelente, como é filmado em Berlim (como comprova Alexanderplatz e os trabis pintados).
Para mim, esta canção sempre representou o dilema da Alemanha dividida, apesar das explicações apontarem no sentido de ser um filho com Sida que fala com o pai. Suponho que o facto do pai do Bono aparecer no vídeo dá algum peso a esta teoria. Claro que o facto do álbum se chamar “Achtung Baby”, datar da altura da queda do muro e o vídeo ser filmado em Berlim também dá alguma substância à minha convicção. Mas isso é pouco importante.
O que importa é o prazer que retiramos de ouvir música, seja ela qual for.
6 comentários:
Sobre "bater nos U2"... pois de facto a única coisa que lhes tenho a apontar (neste caso, ao Bono, - e esta não é de minha autoria) é o facto do gajo andar sempre com calças de cabedal justíssimas, para compor a sua imagem de "interveniente na salvação mundial"... Acho as suas causas nobres, mas será mesmo necessário andar com os testículos sempre esmagados? ;-)
Há sempre tanto para dizer sobre testículos esmagados, mas agora não temos tempo.
O Bono deve gostar de andar com os seus tintins aconchegados, parece-me que essa pode ser parte da explicação.
Grande canção. Grande video. Grande realizador. GRANDE CIDADE!!! ICH LIEBE BERLIN!!!
Sim senhor. Este Bono já ganhou o seu lugar ao sol. Esta tal como os Queen é uma banda que ficará para sempre no memorial da história. Eu não conheço Berlim mas é caso para dizer: ich liebe U2, sie sind super!
Quanto aos tintins aconchegaditos...bom eu tenho uma teoria para isso...mas fica para a próxima ;).
Pessoalmente a música dos U2 diz-me muito pouco actualmente. É basicamente uma questão da sonoridade que não apela aos meus ouvidos, mas isto já vem desde o The Joshua Tree.
É um pouco o que se passa com os Pearl Jam. Gostava de ouvir os rapazes mas a partir de determinada altura a música dele tornou-se indiferente para mim.
No que concerne a música tenho os gostos de facto muito limitados e oiço regra geral muito pouca coisa e sempre a mesma coisa.
Quanto à calcinha justa: apoio em absoluto! O rapaz fica muito bem metido nelas. :D
BC, idem aspas aspas para todos os itens.
K, deixaste-me curiosa quanto à tua opinião dos tintins. É favor não te esqueceres de partilhá-la connosco um dia destes.
VS, eu confesso que gostando de uma banda, a não ser em casos raros, fica sempre qualquer sentimento por ela. Mesmo as que não deviam de todo ficar. Que posso eu fazer, sou um coração de manteiga.
Migvic, primeiro que tudo, bem-vindo. Eu acho que o problema deles não é estarem gozar os rendimentos, é mesmo a actividade paralela do Bono. E depois há poucas bandas que sobrevivem graciosamente à passagem do tempo.
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