terça-feira, janeiro 16, 2007

A Faneca ainda me leva à falência...


Arriscaram-se a levar outra vez com a fotografia de uma faneca (o peixe), mas lá consegui encontrar a imagem certa. Valha-nos S. Google.
Estava eu o outro dia descansadinha da vida, a ver televisão no meu sofá, quando anunciaram um documentário sobre o tio Edgar. Pensei eu para os meus botões "Ainda me faltam coisas deste gajo, tenho de ver se encontro as que faltam".
Não é que hoje encontro na faneca as obras completas e ilustradas do homem em capa dura a pouco mais de 10 euros? Isto é o universo a cogeminar maneiras de me fazer gastar dinheiro.
O tio Edgar, tcp (tradução portuguesa de AKA - also known as/também conhecido por) Edgar Allan Poe, é um dos expoentes da literatura de terror. Neste caso, não há dúvidas que é mesmo literatura. Para uma fã do género, como esta vossa escriba, é um dos autores imperdíveis.
Além de prosa, este senhor escreve também poesia, pelo que, brevemente, poderão aparecer algumas citações da obra em questão neste blog.
Estando arrumada a compra destes livros, ficam dois desejos vívidos para próximos aquisições: Les Bienveillants de Jonathan Littell e Das Buch Hitler de Eberle e Uhl. O primeiro, um relato de um oficial nazi, ganhou o prémio Goncourt e o prémio do Romance da Academia Francesa, está prestes a ser traduzido pela D. Quixote, ao que parece. O segundo é o dossier compilado pelos russos para Estaline a partir das declarações dos assistentes do Hitler, Linge e Günsche. Este já tem tradução para português, chama-se o livro de Hitler e foi editado pela Aletheia. Ficam como sugestões de leitura.

7 comentários:

Anónimo disse...

Nunca li nada do teu tio Edgar! E dentro desse género também nunca li nada de Stephen King e ando curiosa. Talvez um dia! Quando despachar estes que para aqui tenho.Quanto às coisas de Hitler agora parece uma enchurrada, deve vir para aí moda...o gajo se soubesse no que isto ia dar...tinha provavelmente feito coisas piores...ou não! Enfim! esperemos então por esses livrinhos todos lidos para depois ver, num futuro post, se vale a pena ler ou não. ;)

Anónimo disse...

Já li qualquer coisa do 'ti' Edgar mas não me lembro o quê... De qualquer modo não sou fan do senhor.
Quanto a livros: preciso de arranjar um clone para ler os livros, pois ultimamente isto anda mal de tempo... como diria o Adolfo, "das ist eine grosse Scheisse!"

Precious disse...

K, a segunda guerra mundial explica porque o mundo é hoje como o vemos. Daí a popularidade de livros sobre personagens importantes da época (O Estaline também é muito falado).
Hei-de falar do Stephen King em breve, por isso, não digo nada agora.

BC, curiosamente um dos contos mais famosos do Ti Edgar chama-se "Gato Preto". É provável que esse, a Queda da casa de Usher ou o Corvo tenham sido aquilo que leste. São as mais batidas, pelo menos.
E acho que o Adolfo, por muito má pessoa que tenha sido, não usava expressões dessas...
Outra coisa, fan é um anglicismo, em tuga é fã. Não vês o anúncio da CGD? (só faço este reparo porque és má para a K por este mesmo motivo) ;)

Anónimo disse...

Ah, é isso mesmo: eu li os livros da bicharada!
E não me chateie com essa do ‘fan’, tá??? Eu tava a falar do Tio Edgar, logo usei o anglicismo, pecebe??? Além disso, eu estou-me nas tintas para esse banco que usou um BRASILEIRO para fazer publicidade!
PS: Vossemecê sabe lá o que o Adolfo dizia!...

Precious disse...

Que mau feitio, BC. Para a próxima, ponha entre aspas os anglicismos isolados para não ser corrigida.
E o banco do Scolari (que já fez qualquer coisa por Tugaland, o que pode não ser aplicável a muito bom tuga) não é pior que o seu. Pelo contrário. Sei-o por "inside information".

PS: Pelo que leio e documentários que vejo, o Adof é representado como extremamente educado e polido, sobretudo com as senhoras. Ao que parece, mesmo quando se passava, não usava calão ou vernáculo.

Anónimo disse...

Eu tenho um banco?! Ai não me diga, que agora é que eu fico mesmo possidónia! :-)

Precious disse...

Então não tens? Eu tenho pelo menos dois na cozinha...