segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Concerto NIN Parte III - The man Himself


Tal como os popós (que começaram pontualmente às 21h), também os NIN começaram pontualmente às 22h. Isto para mim é um ponto positivo, porque as salas de espectáculo deste tipo de coisas não são famosas por terem cadeiras confortáveis. Se demoram, o pessoal começa a ficar saturado e tal.
Começaram por “Mr. Self Destruct” e acabaram por “Head like a Hole”.
O alinhamento teria sido contínuo, não fossem os problemas técnicos logo na terceira canção (March of the Pigs). Não é que as luzes Strobe/fumo deitaram abaixo o sistema? Não me parece bom para a reputação do Coliseu. Segundo a explicação do Trent, o quadro fez accionar o sistema de incêndio. Tivemos, por isso, o fim de uma canção às escuras e a seguinte a mesma coisa. No fim, as luzes acabaram por voltar. Menos mal.
É um espectáculo apenas com efeitos de luzes e fumo, nada de elaborado do género Rammstein, mas ainda assim agradável à vista (menos para os epilépticos, que esses não têm sorte nenhuma com este tipo de concertos).
Momentos calmos também houve, mas em poucos ocasiões. Uma dessas sendo “Hurt”. O Trent cantou-a sozinho, acompanhado apenas do teclado.
Cantaram-se as mais óbvias “Closer”, “Hand that Feeds”, etc. Mas faltaram algumas importantes. Como é possível não teres tocado “The Perfect Drug”, Trent? “Starfuckers” também não rodou, entre muitas outras. É o problema das carreiras longas, fica sempre algo de fora.
O rapaz não é muito comunicativo com o público, tenho ideia que só falou quando as luzes se apagaram e mais tarde para pedir para ligar as luzes da plateia. Corrijam-me se estiver errada.
Na última canção, destruíram-se uns instrumentos, por isso, não houve encore para ninguém. O público não achou piada nenhuma. Eu só lhe perdoo porque ele vai dar três concertos seguidos.
Ponto alto: a energia contínua e contagiante.
Ponto baixo: Mais uma vez, Trentinho, como pudeste não tocar “The Perfect Drug”?
Apesar de tudo, nota elevadíssima. Adorava ir, pelo menos, a mais um destes concertos.
Fico à espera do novo album e do regresso a Portugal. Não te esqueças, Trent, tens de voltar, ouviste?

2 comentários:

Anónimo disse...

Trentinho??? Que mariquice é essa???
Eu trato-o por Mr. Reznor, e ele trata-me por Cat… E se ele se porta mal, eu dou-lhe uma arranhadela e canto-lhe o refrão do “closer”… :-)

Precious disse...

Até parece que foi a primeira vez que me ouviste chamá-lo assim, oh, gata assanhada.
E você arranha tanto quanto eu lhe ensino francês. É triste mas é verdade. É só "wishful thinking". É uma pena, é o que é.