Na sequência de ler a sinopse no filme "O Nono Dia" que passou já no Kino (que eu vi ontem e recomendo a pessoas que não sejam impressionáveis, porque parte da história sempre se passa no campo de concentração de Dachau), lembrei-me de algo que vi quando estive na Alemanha.
Estas palavras sábias foram proferidas por um prisioneiro, o pastor Martin Niemöller, e são citadas na exposição do campo de concentração de Dachau. Achei-as muito sensatas.
Às vezes, defender os outros também é um acto de auto-preservação. Se a Alemanha em peso (e o mundo em peso) se tivesse manifestado cedo contra a barbárie nazi, as coisas não tinham chegado onde chegaram.
7 comentários:
Uma gd verdade..
Essa é que é essa. Mas infelizmente, não é só de agora esta mania de olhar só para o nosso umbigo e de nos preocuparmos só com o nosso feudozinho...
Pois é, meninas, a auto-preservação não deve apenas ser individual, mas também da comunidade, abrangendo todos os seus elementos.
Mesmo assim, até poderia chegar onde chegou.
Haveria, possivelmente, menos gente com sentimento de culpa ... isso talvez.
Sábias palavras, de facto.
Gi, eu acho que não teria, porque além de quem não se meteu, houve quem ajudasse à barbárie.
E quem faz determinado tipo de actos, é capaz de não sentir sentimentos de culpa.
Palavras sábias sem dúvida... que se transformem em acções!!!!
Se forem repetidas suficientes vezes, não tenho dúvidas que haverá mais acções em conformidade.
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