Já cá faltavam os comes de Praga. Os de Cesky Krumlov terão direito a post à parte, por pertencerem à categoria medieval.
Algo muito comum nesta zona, apesar de originariamente ser húngaro, é o goulash. Este foi comido no Bairro Judeu, num restaurante à porta da Sinagoga Espanhola.
Trata-se de um guisado com um molho espesso, servido com uma espécie de puré de batata prensado e massa de pão também prensada.
A Mana gostou tanto que tornou a optar por este prato num restaurante do Bairro Pequeno. Como a Mana é uma mulher tradicionalista, que não gosta de coisas novas e tinha de explicar porque gostava disto, começou a chamar-lhe jardineira…
Neste pequeno restaurante do Bairro Pequeno, esta vossa escriba optou por uma coisa que tem raízes alemãs, porco fumado. Não é exactamente o Leberkäse pelo qual me pelo, mas é bastante bom. O acompanhamento era Sauerkraut, outro preferido, e rodelas de batata, puré prensado que vai a fritar.
Já este pratinho foi comido num restaurante na Cidade Velha, mesmo na Praça Central. Recomenda-se este restaurante, pois não só o atendimento é impecável, como o menu é em português.
É um bife de porco, coberto por queijo checo tipo Roquefort.
Confesso que aqui estive para comer as bifanas à Zé de Praga, nem que fosse para poder perguntar quem é o Zé. Mas entretanto, após alguma pesquisa, tenho uma teoria sobre quem o magano seja. Matéria para outro post.
Ao pequeno-almoço, tivemos uma pequena amostra da doçaria checa. Aparentemente, os rapazes gostam que os seus bolos sejam enrolados, será das suas mentes tortuosas?
O da esquerda é de chocolate, o da direita é de coco.
Ainda hei-de fazer um post sobre sítios onde comi pizzas mais saborosas do que em Itália, sendo que o restaurante La Scala em Praga, seria um deles.
Mas aqui, o ponto alto foi mesmo a sobremesa. Não é que finalmente encontrei outro sítio que faz uma Panna Cotta deliciosa e servida com caramelo? É pena ficar um bocado fora de mão para lá ir jantar ao fim-de-semana.
*Se não é assim que se diz morfes checos em checo, devia ser....
10 comentários:
Por algum motivo eu comi goulash todos os dias em que lá estive, pelo menos a uma das refeições. A comida deles é boa, mas é a atirar para o pesado. Confesso que quando regressei, já sentia as minhas veias entupidas com tanto "castrol".
Eu fiquei tão cheia com o primeiro, que não me apeteceu repetir a experiência.
Fiquei com pena de não experimentar as salsichas, que também são uma coisa típica.
Isso tem muito bom aspetco mesmo. Especialmente o pequeno almoço.
O Thunder foi à Polónia e tb me falou do goulash. Não sei porquê acho que tem melhor aspecto no prato do que saberá na boca. É evrdade?
Bem, acho que a única coisa que lhe podes apontar, Thunderlady, é ser uma comida pesada, entre molho e acompanhamento.
Cá deste lado da Europa, também se come goulash, mais levezinho, porque o molho não é tão espaço e o arroz acaba por não ser tão pesado.
Adoro goulash; faço goulash; o resto não conheço, mas o porco fumado pareceu-me muito bem.
Mas o nosso goulash é muito manso comparado com o deles, Gi. A não ser que o teu também seja selvagem como manda a regra.
O porco fumado tem semelhanças com esse favorito Leberkäse. Entre os dois, prefiro o segundo.
Como sempre, tudo com muito bom aspecto. Como sempre, vejo isto a uma hora em que fico logo cheia de fome :) (vou ali comer uma maçã e já volto)
Uma maçã é bom, Hannah, agora se fosse um goulash, eras capaz de não ter o mesmo rendimento a seguir ;)
Na Alemanha pedi um dia sopa de goulash.
Não consegui acabar ... até a sopa era selvagem, credo!
O goulash originariamente era uma sopa. Ainda o é na sua terra de origem, Hungria e, raios e coriscos, como é selvagem.
Prefiro a versão mais mansinha em guisado.
Enviar um comentário