Novo segmento de insólitos. Já que a Polónia tem uma grande herança judaica, pareceu-me justo mostrar-vos coisas pouco habituais aos nossos olhos.
Ora aqui está aquilo que nos pareceu um recipiente de água benta da sinagoga de Varsóvia. Nada de extraordinário, apesar da torneira e do copito, as igrejas católicas também têm.
Afinal, o primeiro recipiente é um lavatório normal e se calhar só serve para lavar as manitas e beber um trago de água.
No cemitério judeu de Varsóvia, havia tumbas de advogados em bardana. Como é que sabemos? Identifica-se a profissão do falecido, o que pode ser considerado insólito.
Os advogados estão em clara maioria, mas lá começámos a ver também farmacêuticos e engenheiros.
Só falta número de telefone e morada, para contactar o falecido para obter conselhos jurídicos.
Não vi assim tantos cemitérios judaicos, sobretudo ainda em utilização, mas isto é algo que nunca vi.
Não é que muitas tumbas tinham um banquinho virado para elas? Sim, que isto de prestar homenagem a entes queridos falecidos de pé não está com nada.
6 comentários:
Como sempre, as fotos estão muito bem apanhadas! :D
Fazemos por isso :)
A toalha tem toda a razão de ser. a pessoa não pode andar a espingalhar o chão e a patinhar a sinagoga.
Tive pena de não ver nenhuma tumba de tradutor, nem tão pouco uma de alguém com o meu apelido.
os banquitos eram o máximo. é que prestar culto aos defuntos cansa, pá!
Tem de se adoptar a toalha também na igreja Católica, essa é que é essa, Noiva.
Somos capazes de ter visto uma tumba de tradutor, pode-nos ter passado despercebida por não sabermos como se diz tradutor em Polaco.
E não há desculpa para ser mole ;)
Ora vêem que bem? Banquinho sé o que se quer que a idade não perdoa. Nada como uma oraçãozinha bem sentadinho. E até quem sabe ler umas pasagens do livro favorito ou pôr a tocar aquela música?
Então para isso é melhor levar também uma mesinha, para pousar o livrinho, o rádio e quem sabe uma bebida para o caso de ficar com o bico seco ;)
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