sexta-feira, setembro 19, 2008

Publicidade em bom


Publicidade que não é assim tão recente, mas que é genial.
Além de Gorbachev, a campanha das malas Louis Vuitton tem fotos de Francis Ford Coppola e Sophia Coppola, Catherine Deneuve e Keith Richards dos Rolling Stones.
A minha preferida é mesmo esta, o Gorby a passar à frente do muro de Berlim.

terça-feira, setembro 16, 2008

Insólitos fresquinhos

Como o Covil é sempre privilegiado em relação ao Aqui e Ali, é este último que imortaliza o insólito mais interessante. Vão lá ver, o link está aqui no lado direito.



O grande quê?
Antes que vocês comecem a desconfiar dos sítios por onde está vossa escriba andou, esclareço que o estabelecimento é um restaurante. ;)






Moscãoteiros a tocar corneta?




Um escocês a tocar gaita de foles na Praça de Espanha em pleno centro de Bruxelas?



Mais um estabelecimento de nome curioso, mas este não poderei elucidar quanto ao negócio que por cá se fazia.

segunda-feira, setembro 15, 2008

A Terra da Banda Desenhada

Para que não restem dúvidas que a Bélgica é mesmo a terra da banda desenhada, aqui ficam algum indícios encontrados em Bruxelas.



No Centro de Banda Desenhada, encontra-se de tudo um pouco, sejam exemplos das obras, sejam os originais, e até réplicas de alguns veículos famosos, que aparecem nas bandas desenhadas. Aqui pode ver-se o foguetão do Tintin.




Mas não se encontram apenas homenagens à banda desenhada local nos museus, também nas ruas, a par e passo, aparecem menções a personagens importantes.
Aqui um exemplo de rua que, além da habitual placa bilíngue, tem uma segunda placa, em homenagem dos Estrunfes.


Outra ideia foi pintar algumas personagens em partes de prédio pela cidade toda.
Como a minha cultura BD é algo limitada, cingindo-se aos óbvios Tintin, Astérix, Luky Luke e Estrunfes, não vos sei dizer quem são estes dois. Se alguém souber, identifique-os nos comentários, se faz favor.



E aqui está talvez a mais famosa personagem belga, o Sr. Tintin, acompanhado do Capitão Haddock e do fiel Milu. Esta é particularmente bem conseguida, por ser uma escada de incêndio da lateral de um prédio.


sexta-feira, setembro 12, 2008

Ai, a educação



"Getting an education was a bit like a communicable sexual disease. It made you unsuitable for a lot of jobs and then you had the urge to pass it on."

Hogfather - Terry Pratchett


Citação que arrancou uma sonora gargalhada desta vossa escriba às duas da manhã.
Mais um livro delicioso do Sr. Pratchett, com uma premissa original.
Assassinaram o Hogfather, o equivalente Discworld do Pai Natal, com todos os inconvenientes do não funcionamento de um serviço público importante e a destruição da Realidade. A Morte decide ocupar o cargo para não causar mais problemas, com todas as peripécias que daí resultam.
Também já existe em filme.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Comida francesa em doses alemãs

Foi assim que o guia definiu a comida belga. E devo dizer que fiquei bem impressionada neste campo.



A grande especialidade são as moules que vêm acima, que são acompanhadas por outro ex-líbris belga, as frites. Como grande amante de batatas fritas, aprovo totalmente.





O meu colega achou que aquela imensidão de moules, pejada de batatas fritas não chegava, pelo que ainda achou conveniente pedir três quilos de carne. O estômago não aguentou e foi a maior parte para trás.



Para estes dois pratos que se seguem, devo avisar que têm de ser cautelosos, não vão as vossas artérias rebentar só de olhar para eles.
Aqui as famosas frites belgas, que vão à fritadeira duas vezes, tornando-se mais estaladiças e duplamente cancerígenas.
As french fries americanas são daqui, durante a Segunda Guerra Mundial, os americanos julgaram estar em França, porque se falava francês...



Como achámos que as batatas não puxariam carroça, optamos por mais umas coisitas algo calóricas. Estava tudo muito bom, mas o colesterol dos envolvidos deve ter subido, pelo menos, dez pontos com esta refeição.


E mais algo que tornou a Bélgica famosa, as gaufres. Existem dois tipos e esta parece ser a que os entendidos menos gostam. Foi comida pela D. e A. após o lauto repasto anterior. Esta vossa escriba não teve coragem, pelo que terá de voltar a terras belgas para provar esta especialidade.


quarta-feira, setembro 10, 2008

terça-feira, setembro 09, 2008

O melhor e o pior de Bruxelas

Estas fotos ilustram o que para mim é o melhor e o pior de Bruxelas.




Sobretudo nas duas primeiras fotos, fica patente o pior, que é, sem dúvida, o tempo.





Mas o melhor também se torna óbvio, é a arquitectura variada e simpática das casas da cidade. Aparentemente, para os belgas, é muito importante que a sua casa seja diferente da do vizinho.



Estas fotos foram tiradas meio caminho entre os edifícios da UE e o centro da cidade. O pessoal chamou-nos malucos por fazermos o caminho a pé, mas nós achamos que uma cidade se conhece, caminhando pelas ruas e não só indo aos locais dos monumentos.


Esta última foto já foi tirada num local diferente. É um edifício Art Nouveau do arquitecto belga Victor Horta. A capital tem alguns belos exemplos deste estilo do mesmo arquitecto, mas destruiu muitos nos anos 50 e 60, o que não me parece ter sido de todo uma ideia assisada.


segunda-feira, setembro 08, 2008

Post pouco inspirado


Por motivos de exaustão extrema e por o Tico e o Teco ainda estarem um bocado confusos (mais ainda do que é costume), deixo-vos uma imagem da vista do meu quarto da capital da Europa.
Adianto apenas que a visita surpreendeu positivamente a escriba, face a toda a má publicidade que recebeu o destino em questão.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Top Três Maltês

E com um top três se encerra de vez o périplo maltês (aqui no covil, porque o Aqui e Ali poderá continuar).
São as três coisas que a escriba mais gostou das ilhas maltesas e que recomenda vivamente aos incautos que pensem viajar até este destino.



Paola é uma pequena cidade, perto de La Valetta e pode gabar-se de ter dois monumentos muito importantes. Um é o templo de Tarxien que já focámos aqui.
O outro é o Hypogeum, uma necrópole que é património universal da Unesco. Recomenda-se vivamente uma visita, deixando já o duplo aviso. Os bilhetes têm de ser comprados com, pelo menos, três semanas de antecedência na Internet e não se aconselha a pessoas que sofram de claustrofobia.




A escriba adorou Mdina, a cidade mais mimosa das ilhas maltesas. Aqui só houve direito a boas experiências.


E por último, o comic relief recorrente da viagem, as chocolateiras. Impensável se tivesse de ser utilizado todos os dias, passível de momentos hilariantes num período de tempo delimitado.
Todas as férias deviam ter uma chocolateira assim...

terça-feira, setembro 02, 2008

As Três Cidades

Três cidades, três fotos.
Primeiro, há a focar a confusão que se arriscam a provocar. Esta zona ribeirinha, mesmo em frente de La Valetta, é conhecida por uma panóplia de nomes. Para se dirigirem para aqui, podem aparecer três possibilidades nas placas, ou Três Cidades, ou Cottonera ou mesmo o nome das cidades em si (que também é variado).




Ora aqui está um belo exemplar de patriotismo doméstico, numa casa de Vittoriosa. A cidade foi assim baptizada após o cerco de Malta pelos turcos em 1565, mas continua a ser conhecida também pelo nome anterior de Birgu. O complexo Prince aqui é muito forte.




A meio caminho entre Vittoriosa e Cospicua (da qual não rezará a história porque o guia não indicava nada a não perder), ficava esta igreja. O nome originário de Cospicua era Bormla.


E finalmente, aqui temos uma vista geral de Senglea, a cidade mais confusa. Isto porque na senda das outras duas, também é conhecida por Invicta e, originariamente, era L-Isla.

Esta zona é muito gira, altamente recomendada pelo Lonely Planet e desconhecida dos turistas. A escriba só tem uma reclamação a fazer. Onde se metem os nativos à tarde? É que esta zona após as 14h, bem podia ser conhecida por as Três Cidades Fantasma.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Victoria, capital de Gozo

Ora este é que é o nome de uma terra, passível de criar malentendidos...
Teria sido mais apreciada não fosse o caminho desgastante até lá. É que esta vossa escriba não gosta de coisas fáceis e não fez uma excursão. Foi de chocolateira mesmo (meia hora até Valetta, 1h30 até Cirkewa - terminal do ferry do lado maltês, 20 minutos de ferry e meia hora de Mgarr - terminal do ferry do lado gozita a Victoria) e depois, o regresso. Ufa...



Terrinha que se preze tem a sua catedral, e cá está ela, mesmo às portas de Il Kastill.



Não podem faltar os becos, e aqui está mais um exemplo.



Aqui visitámos também a prisão ou não fóssemos orgulhosas "membras" do sistema judiciário. Os cavaleiros da Cruz de Malta mal comportados vinham bater aqui com os costados.
Apesar do ar arcaico da coisa, tinham direito a tomar um banho por dia e de comer três refeições de carne por semana, o que para a época, não era para qualquer um.


Já não sei de que igreja é esta cúpula, eram tantas. É certo que é em Gozo, está entre as fotos do ferry da ida e da volta e não é a catedral. E mais não sei.