quarta-feira, dezembro 09, 2009

Em Roma, sê Romano?



“Grandmother thought being foreign was a crime, or at least some sort of illness that you could catch be being out in the Sun too much, or eating olives. “Going native” was giving in and being one of them. The way not to go native was to act exactly as if you were home, which included dressing for dinner in heavy clothes and eating boiled meat and brown soup. Vegetables were “unwholesome”, and you should also avoid fruit because “you don’t know were it’s been”. That had always puzzled Daphne because, after all, how many places could a pineapple go?
Besides, wasn’t there a saying, When in Rome do as the Romans do? But her Grandmother would possibly say that meant bathing in blood, throwing people to the lions and eat peacocks’ eyeballs for tea.”

“Nation” de Terry Pratchett


Estava entusiasmadíssima com o “Unseen Academicals” do mesmo autor (do qual também gostei, note-se), mas afinal foi mesmo o “Nation” que ganhou um lugar especial no meu coração.

Uma onda que destrói tudo no seu caminho, junta um rapaz nativo, Mau, com uma rapariga inglesa, Ermintrude (que depois decide chamar-se Daphne, vai-se lá saber porquê) numa ilha deserta do hemisfério sul. Ambos têm de enfrentar desafios e vencer dificuldades e descobrem que são capazes de muito mais do que imaginavam no início.

É um dos Pratchett para crianças, que não envolve o universo Disworld, portanto, apesar de irreverente, não tem as partes subversivas e brejeiras do costume. Isto apesar de ter um papagaio que pede a toda a gente que lhes mostre as cuecas : )
É uma excelente leitura para pequenos e grandes. Quiçá, uma excelente prenda de Natal para quem fale “bife”.

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