Ora cá está a capital da Tunísia, Túnis. A título de curiosidade, em árabe tunisino, tanto o país como a sua capital se chamam Túnis. Tive tanta mas tanta pena de não poder ter visitado isto intensivamente e sozinha, mas não dava porque queríamos ver muita coisa, de acesso algo complicado e a excursãozita incluía tudo.
Uma primeira vista do Kasbah.
Segunda vista do Kasbah. Kasbah é o centro político e administrativo de uma cidade, querendo dizer que este é o bairro dos ministérios, serviços em geral e câmara municipal.
É uma zona muito branquinha e pristina, de dar inveja a muito bairro ministerial.
Mas o grande ex-líbris da cidade é a sua medina, património universal da Unesco. Basicamente, local onde se compra até cair para o lado, mas onde também se encontram hammams, banhos turcos onde se apanha um vaporzinho, se faz uma massagem e se trata da higiene; madraças, que são escolas onde se aprende o Corão de cor; isto além de mesquitas, museus e outros locais de providenciam serviços ao público.
Nos países muçulmanos, encontram-se muitas fontes. Esta tem o bónus de ter um pequeno bidão, para quem necessitar de transportar a aguita.
As fontes e água são muito importantes para o Islão, que exige que os fiéis se purifiquem antes de orarem. Por esse motivo, à entrada das mesquitas se encontra sempre uma fonte, onde os fiéis lavam a cara, mãos e pés.
Bons hábitos de higiene, digo eu. Em tempo de gripe, a OMS agradece.
Como hão-de calcular, numa cidade muçulmana, há mesquitas em bardana, à semelhança do número de igrejas que existe numa cidade católica.
Esta é a mais famosa de Túnis, a mesquita Zaytouna.
Visitámos o pátio interior desta mesquita, mas não a sala de orações, pelos motivos explicados no post tunisino anterior. Tive muita pena, porque com um minarete tão bonito, o interior devia estar à altura.
Fica aqui o meu redobrado protesto por impedirem a visita aos infiéis.