terça-feira, janeiro 30, 2007
Macbeto
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Uma noite com os Klezmatics como sósia da Angelina Jolie
Mais para lá do que para cá
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Ausente por motivo de doença...
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Mas porquê?
1- Porque raio é que este filme do Borat causou tanto "hype"?
2- Porque é que é um dos dez melhores filmes do ano para a revista Time e para o Nuno Markl?
3- Como é que o Sacha Baron Cohen ganha o Globo de Ouro de melhor actor em comédia?
4- Como é que os críticos aclamaram este filme?
5- Como é possível que tenha sido nomeado para um dos óscares nobres?
6- E o argumento é adaptado exactamente do quê?
Confesso que não vi o filme, mas conheço relativamente bem a série da televisão. Confesso que tinha espreitado com mais atenção quando saiu o filme do Ali G e tornei a espreitar quando saiu este filme.
Para tentar perceber. Não tive sucesso.
A aparição da criatura como Ali G nos prémios da MTV foi uma das razões porque deixei de os ver. Aliás, já nem vi o Borat a apresentar por causa do mesmo motivo. Ouvi dizer que foi muito mau…
Já não gostava do Ali G, mas este Borat é sinistro. E pensar que ainda existe um terceiro personagem que pode dar origem a um filme... Estou a falar obviamente do Bruno, o austríaco gay.
A curiosidade é mais que muita para ver o filme, mais uma vez para tentar perceber, mas é daquelas coisas que já prevejo ser uma hecatombe, baseado pelo que se vê na série. O que fazer?
Pela consulta desse excelente recurso internético, IMdB, finalmente percebi porque o gajo ainda não levou no focinho. Tem 1,91m, o que dissuade eventuais ofendidos de tentar agredi-lo. E o gajo é licenciado em história pela Universidade de Cambridge. E que aparenta ser completamente normal e um gajo inteligente, quando não “veste” a pele das suas personagens (ver entrevista que deu ao Conan O’Brien como Sacha Baron Cohen). Há coisas que, de facto, não se percebem.
Se alguém viu o filme, é favor tentar responder a algumas das minhas dúvidas nos comentários.
PS- Isto era para ter uma foto, mas o blogger nem a quer inserir. Acabou de subir na minha consideração...
PPS- E pronto, já consegui inserir a foto. Sim, é má, mas eu também tinha uma de corpo inteiro e podia ser muito pior...
Os outros "nominees"
terça-feira, janeiro 23, 2007
And the nominees are...
És cinéfilo?
Your Movie Buff Quotient: 42% |
You are well on your way to becoming a movie buff. You've seen many of the great films, and you have even probably developed an expertise in a few genres. |
Freiflug
Ora, cá apresento mais uma banda alemã da minha preferência.
Os Megaherz são uns rapazes de Munique que fazem uma música agradável. Mais uma vez, menos pesados que Rammstein, estão assim mais ao nível de uns Oomph!, mas ao contrário destes, sempre cantaram em alemão. O que é uma coisa que me agrada deveras.
Têm uma série de álbuns interessantes, mas o Kopfschuss de onde sai este single, é provavelmente o melhor. Quando o vocalista Alex saiu (porque se fartou da banda ser considerada Rammstein de segunda), a banda continuou com outro vocalista, mas não é a mesma coisa. Este vocalista tem agora outro projecto chamado Eisbrecher, mas o álbum que tenho é mais electrónico e não acho tanta piada.
Não tive grande escolha de vídeos, mas esta canção tem a vantagem de evidenciar a voz do vocalista e talvez apelar mais ao público em geral. Existem muitos vídeos construídos no youtube, sobrepondo as canções dos rapazes a manga japonesa, mas esse tipo de coisa não me apela. Ainda, pelo menos.
Mais bandas alemãs se seguirão.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
O Último Papa
sexta-feira, janeiro 19, 2007
A Faneca ainda me leva à falência - Parte II
- "Hannibal Rising" - Já chegou a Portugal em versão capa dura a continuação das aventuras do Dr. Lecter. Já mencionei que assassinos em série são outro dos assuntos que acho interessantes? Pois isto é o que de melhor se escreve em ficção sobre o assunto. Quando sair em capa mole, não escapa. É que em capa dura, custa 22€ e isso são 2,5 livros capa mole. Quantidade ultrapassa sempre a qualidade neste campo.
- "Volk" dos Laibach - Isto não se faz. Então os CDs destes caramelos costumam demorar calendas a cá chegar e este já cá está para aí três meses depois de ser lançado? Ainda por cima, sempre quis ter um CD com ovelhas na capa. Cheira-me que não vou esperar por este até aos meus anos...
sete pecados mortais
Your Deadly Sins |
Pride: 40% |
Greed: 20% |
Sloth: 20% |
Wrath: 20% |
Envy: 0% |
Gluttony: 0% |
Lust: 0% |
Chance You'll Go to Hell: 14% |
You will become famous - and subsequently killed by a stalker. |
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Quão má/mau és tu?
Será desnecessário dizer que fiquei extremamente aborrecida por só ser 34% má. É francamente mau para a minha reputação tanto de advogada como de pessoa caracterizada como "és má como as cobras" ou "és do piorio".
Façam o favor de fazer o teste e pôr os vossos resultados nos comentários. Com a minha sorte ainda anda por aí muito bicho pior que eu. E não pode ser.
PS: Está outro teste interessante no Kruella, vão lá ver: http://kruella.blogspot.com/2007/01/de-que-signo-deverias-ser.html
You Are 34% Evil |
A bit of evil lurks in your heart, but you hide it well. In some ways, you are the most dangerous kind of evil. |
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Estupores dos Tremeliques - Parte Dois
Quis o destino que o tradutor desta obra editada no português pela ASA preferisse a designação “Temor e Tremor”. Também poderia chamar-se “Aventuras de uma belga no mundo laboral japonês”. De qualquer maneira, continuo a achar a minha tradução muito melhor.
A expressão designa a forma de uma pessoa se aproximar do imperador do Japão, com estupor e temor. Este livro, supostamente auto-biográfico, narra as experiências da autora, belga mas nascida em Kobe, Japão, enquanto trabalha numa empresa japonesa no mesmo país. Digo supostamente porque duvido que alguém se rebaixasse tanto no posto de trabalho.
A rapariga vive algumas peripécias no posto de trabalho, que começa com um posto normal administrativo e acabando num local impensável, devido a uma relação algo turbulenta com a sua responsável directa. Ilustra a problemática relações laborais, choque cultural e prepotência dos superiores hierárquicos como nunca antes vi. E não digo mais nada para não estragar a história.
Livro altamente recomendável, de leitura levezinha (não confundir com o Levezinho dos lagartos), também apropriado para primeira leitura em francês, para alguém que queira praticar a língua, numa actividade que não seja lamber selos.
Existem mais livros da senhora em questão, mas este é o que acho mais conseguido. Não li ainda a “Higiene de um Assassino”, que a tornou conhecida e talvez esteja à altura deste. Se alguém leu, faça a crítica nos comentários, se faz favor.
E com isto se esgota a temática dos tremeliques. Ou talvez não…
Estupores dos tremeliques
Os estupores dos tremeliques são uma chatice. Sempre tremi um bocado das mãos e sempre assumi que não tenho nenhuma daquelas doenças com nome alemão (sinal certo que são más como o caraças). Porque é que tremelicar das mãos é mau? Porque as pessoas assumem que estamos nervosos.
Em tribunal, tenho de me apoiar sempre na mesa por causa disso, ficando na posição rabo empinado porque eu sou muito alta e a mesa geralmente muito baixa. É a chamada pose cão em concurso de beleza.
Ainda bem que não quis ser cirurgiã, ou havia aí muita gente com peças a menos.
Estava agora a lembrar-me de uma anedota sobre tremor nas mãos, mas não é própria para contar em público, pelo que teremos de ficar por aqui.
O livro fica para a parte dois, para fazer render o poisson.
PS- A fotografia da gelatina pareceu-me adequada para ilustrar os tremores. Mas numa nota menos positiva, deu-me fome e agora tenho de ir comer qualquer coisa, até já.
terça-feira, janeiro 16, 2007
A Faneca ainda me leva à falência...
Últimos parte III
· Último livro – A Cidadela Branca de Orhan Pamuk, de que já falei brevemente aqui. Relata a vida de um cativo italiano na Turquia. É bom mas espero pelos outros livros (Vida Nova e os Jardins da Memória) para formar uma opinião mais global sobre o autor. Em processo de leitura, está O Último Papa (ainda não tenho opinião, vou esperar para me pronunciar).
· Última peça de teatro – Vermelho Transparente (já foi em Dezembro) – O bilhete só custou cinco euros. Por cinco euros, nem que fosse canetas espetadas nas rótulas. Não encheu o olho, mas vê-se bem.
· Último CD - Delikatessen dos Oomph! Ainda é o Best of dos Oomph! a rodar na aparelhagem. Também não tenho passado assim tanto tempo em casa para me dedicar à música, a minha vida social não mo permite. Socorro!
· Último concerto – ainda é o dos Queen a brincar, por isso, informo que o próximo será Klezmatics. Banda nova-iorquina que faz música Klezmer (típica dos judeus ashkenazi – leste da Europa) I’m feeling very ethnical…
· Última Ópera – Aida (já foi em Dezembro). Viu-se pouco o elenco a caminhar como os egípcios. Mas em compensação, viram-se muito ursos no público a comportar-se como brujeços. Telemóvel, objecto de discórdia entre os humanos. Bem, uns mais humanos que outros.
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Lactivismo ou exibicionismo?
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Achtung, Baby
Contudo, quem escreve músicas como esta que aqui vemos, pode não fazer mais nada na vida. Já deixou uma herança de peso, não precisa de mostrar mais trabalho. Esta é, sem dúvida, das melhores canções jamais escritas.
A música actual pode até não ter o nível de “The Joshua Tree” ou “Achtung Baby”, mas eu continuo a achar que tem qualidade. E as escolhas pessoais do Bono não são censuráveis. Afinal, que eu saiba fazer caridade ainda não é crime e a causa escolhida é nobre.
Há três versões do vídeo, mas esta que é do Corbijn, é para mim a melhor. Não só o realizador é excelente, como é filmado em Berlim (como comprova Alexanderplatz e os trabis pintados).
Para mim, esta canção sempre representou o dilema da Alemanha dividida, apesar das explicações apontarem no sentido de ser um filho com Sida que fala com o pai. Suponho que o facto do pai do Bono aparecer no vídeo dá algum peso a esta teoria. Claro que o facto do álbum se chamar “Achtung Baby”, datar da altura da queda do muro e o vídeo ser filmado em Berlim também dá alguma substância à minha convicção. Mas isso é pouco importante.
O que importa é o prazer que retiramos de ouvir música, seja ela qual for.
One
Or do you feel the same
Will it make it easier on you, now
You got someone to blame
You say, one love, one life
When it's one need in the night
One love, we get to share it
It leaves you baby if you don't care for it
Did I disappoint you
Or leave a bad taste in your mouth
You act like you never had love
And you want me to go without
Well it's too late tonight
To drag the past out into the light
We're one but we're not the same
We get to carry each other, carry each other
One
Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much, more than a lot
You gave me nothing now it's all I got
We're one but we're not the same
Well, we hurt each other then we do it again
You say love is a temple, love a higher law
Love is a temple, love the higher law
You ask me to enter but then you make me crawl
And I can't be holding on to what you got
When all you got is hurt
One love, one blood
One life, you got to do what you should
One life, with each other
Sisters, brothers
One life, but we're not the same
We get to carry each other, carry each other
One
One
U2 - One
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Drácula numa reunião de condomínio
Dúvida existencial entre muitas...
Não era tão giro que as coisas fossem criadas com o intuito não de serem bonitas (que no caso das paragens dos autocarros até não são), mas de serem práticas e cumprirem a função para a qual existem?
terça-feira, janeiro 09, 2007
Mais um divórcio
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Heróis de penas
Queria eu com isto dizer que agora ando ainda mais intelectual, com tantos documentários que tenho visto. Um deles chamou-me particularmente à atenção o outro dia.
Falava dos pombos que transportavam mensagens durante a Segunda Guerra Mundial e da importância que tiveram para as comunicações aliadas. Ora, como boa lisboeta, eu detesto pombos, pelo que foi uma surpresa perceber que eles já tiveram outro uso que não seja cagar em cima das pessoas e transmitir doenças.
Eu já sabia que os pombos eram usados para transmitir mensagens durante a guerra e também que há condecorações para animais. Mas que os Serviços Secretos Britânicos tinham, nos anos 30 e 40, uma secção só dedicada aos pombos e que estes foram decisivos nesta guerra, isso desconhecia.
Foi um pombo chamado Duque da Normandia levado por paraquedistas para trás das linhas inimigas que avisou os navios aliados que as baterias alemãs tinham sido desactivadas. Foi um pombo chamado Guilherme de Orange que as guarnições de Arnhem usaram para pedir reforços, evitando uma tragédia. Isto porque os rádios ou avariavam ou os alemães podiam interceptar as transmissões.
Foram muitos os animais caídos por obra das armas e falcões alemães (vejam o filme Valiant, uma animação britânica que ilustra este aspecto particular da guerra). Aliás, para realçar a importância dos pombos na resistência, só os ingleses usaram 250 mil pombos durante a guerra.
E que não se ponha em dúvida a coragem dos bichinhos. Uma pomba, Mary of Exeter, completou todas as suas missões, apesar de várias vezes atacada por falcões alemães, a ponto de uma vez levar 20 pontos no peito. Acabou por morrer de velhice já depois do fim da guerra.
32 pombos ingleses foram condecorados com a medalha Dickin, a mais alta distinção atribuída a animais, por serviços prestados à pátria. A foto é de um desses pombos, Commando.
Por isso, da próxima vez que forem presenteados por um pombo alfacinha, antes de o insultar, recordem-se que ele pode ser um descendente de um herói da guerra, daqueles que ajudou a libertar a Europa do domínio nazi. Dá-nos logo outra perspectiva, não é?
Será que é desta?
Acho que finalmente resolvi o problema. Quer dizer, a Velvetsatine deu-me as dicas para resolver o problema dos vídeos, pelo que lhe fico eternamente grata. Ela é agora a feliz contemplada com 10 anos de conselhos jurídicos à borla.
E nada melhor que um vídeo de Oomph! para festejar esta vitória.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Finalmente, apresento Völkerball
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Uma rapidinha...
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Sem vídeos
terça-feira, janeiro 02, 2007
What's new, Pussycat?
É 2007 e o sol brilha...
- Das Parfum - esta prenda foi alvo de uma pequena maroscazita. Tinha-o encomendado e a pessoa que esteve na Alemanha disse que não o encontrou (e eu acreditei, estou mesmo a ficar taralhouca). Depois recebi-o como prenda de Natal da mesma pessoa. Não que não tenha gostado da surpresa mas isto indica o uso de meios insidiosas pela X. Tem de ficar debaixo de olho...
- O Último Papa - este foi semi encomendado porque constava da famosa lista. Acho o autor um bocado cretino, mas não resisto a uma boa teoria da conspiração.
- O Clube Dumas - É velhinho, mas sangrento qb, por isso, também foi semi-encomendado. Que nunca se diga que o demo é desinteressante.
- Siddhartha - Eis outro personagem interessante pelos motivos opostos do anterior. Sem ter sido encomendado, foi uma boa escolha. Vamos ver se o tio Herman tornou a vida do Sid interessante o suficiente.
- The Book of Illusions - este não foi oferecido, eu comprei. Mas como disse à Mummy que foi uma prenda também fica aqui (tenho uma fatwa contra a compra de mais livros enquanto não for comprar estantes ao Ikea). É o que se chama uma mentira bem intencionada. Do Paul Auster só conheço o Timbuktu, mas este estava a €5,50 em capa dura. Nem que fosse a lista telefónica...
PS: Ikea, era simpático mandares as estantes por eu ter feito publicidade. Queria umas Billy com porta de vidro, numa cor escura. Obrigada ;)