segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Projecto Cultural 2011 - Museu Militar



A segunda etapa do projecto cultural deste ano levou-nos a Santa Apolónia, ao Museu Militar.
A visita começa-se pela Sala Vasco da Gama, onde se encontra um de vários belos exemplos de frescos alusivos ao tema de cada sala. Nesta em especial, tínhamos peças de artilharia.







Aliás, este museu antigamente chamava-se museu de artilharia por ter uma extensa e valiosa colecção de peças de artilharia, que ocupam não apenas o pátio, como uma enorme cave e abrangem os mais diversos períodos.




A sala mais interessante é a que diz respeito à Grande Guerra, de onde constam várias peças que já tínhamos visto na exposição "Portugal nas Trincheiras".
Aqui têm um exemplo de como o nosso CEP se protegia do frio. Parece que os soldados Alemães acharam piada e começaram a fazer méééé quando viram os nossos moços assim vestidos. Não publico aqui a réplica do nosso oficial porque este é um blogue familiar...


Fazia-se alusão no site a uma sala dedicada à guerra Colonial. Não vimos nada remotamente completo, mas tinham uma sala pequenina dedicada a armas do Ultramar. Este foi claramente o meu canhão preferido.
Outros salas eram dedicadas a pistolas, espadas e barretins, sem um contexto particular. Também havia uma sala dedicada à Guerra Peninsular e à Batalha de Aljubarrota.
É interessante, mas não tão completo como eu esperava. Talvez vendo os outros museus militares do país se tenha uma melhor imagem de conjunto. O do Bucaço terá possibilidade de ser visto em breve, mas ando a aguçar o dente sobretudo ao de Elvas, muito mencionado na exposição supra referida.
De resto, a entrada custa €3,00 e fica numa zona interessante da cidade, pelo que se recomenda.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Os dinos da Lourinhã invadem Lisboa


Falou-se pouco da visita dos lagartos gigantes da Lourinhã. Pois cá vai o post que lhes dá a atenção que merecem.
Todos os pormenores da visita estão na primeira foto. Esclareço que a Academia das Ciências fica na Rua da Academia das Ciências, uma transversal da Rua do Século. A melhor opção de transportes será irem de metro até Baixa-Chiado.





Como o preço indica, é uma exposição pequenina.
É apenas uma sala com crânios, outros ossitos, bonecos, excrementos e informação diversa. Na parte de cima da academia, há um museu geológico e mineiro que também tem dinossauros. Não foi visitado desta feita porque as lecas foram todas para as lembranças dos dinossauros, mas não escapa numa próxima vista.
O nosso carnivoro está sorridente porque está contente de vir à capital. Não me lembro se era um Antunes ou um Allossaurus. E a exposição explica os nomes dos bichos, o que eu gosto sempre, como mulher informada que sou.


Também trouxeram uma patinha para pôr a coisa em perspectiva.
Para conhecer a fundo os dinos da Lourinhã, terão de ir à terra deles. Sim, há mais Lourinhaussaurus Antunesi e Dinheirossaurus lá na terra e o passeio é interessante.
Nota muito positiva para as lembranças à venda. Muito mais interessante do que me lembrava no próprio museu, os amantes de dinossauros vão perder a cabeça.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Parabéns, Hannah


Parabéns, Hannah. Que tenhas um dia muito feliz.
Espero que aprecies a minha preferida de um dos teus preferidos. Gosto de outras músicas deles, mas este é o vídeo que gosto mais.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Jacintinhos debaixo de chuva


Já tinha fotografado os rebentos dos jacintos há uma ou duas semanas, mas fiquei espantada este fim-de-semana por saber que já tinha florzinhas.
A água da chuva há-de ter ajudado. Não há-de ter ajudado a visita guiada ao cemitério...
A restante colheita também já tem rebentos, mas flores só mesmo neste vaso.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Parabéns, The Crow


Parabéns, pázito. Que contes muitos e eu esteja cá para vê-los.
Estive tão indecisa entre esta e a dos Garbage, mas espero que gostes.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Enamorados por Lisboa


Uma sugestão para o dia dos namorados, que vem mais cedo para terem possibilidade de aderir às iniciativas que vão decorrer entre 12 e 20 de Fevereiro. Clicar na foto para ver os pormenores.
O cartaz chamou-me a atenção no metro porque tem dos símbolos mais cool que já vi. Este coração de símbolos Lisboetas é fantástico.
O que chamou a atenção da escriba foi mesmo a iniciativa "Até que a morte nos separe", uma visita guiada ao Cemitério dos Prazeres. Mesmo tendo um gosto considerado algo mórbido pela maioria das pessoas, eu própria acho que é uma iniciativa um tanto ou quanto estranha para o Dia dos Namorados. Mas que é imaginativa, ninguém pode negar. Até estou a pensar em arranjar namorado, só para ter desculpa para ir.
O programa discriminado está em: http://enamoradosporlisboa.cm-lisboa.pt/
Toca a extravasar o amor pela capital.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

O meu novo passatempo


Para ficar com uma espinhela direitinha e ver se o pé larga o silly walk.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Graffiti - crime de dano?




"Pintura de graffitis em propriedade privada
Num acórdão recente, a Relação do Porto analisou se a pintura de graffitis poderá configurar um crime de dano, punível em termos penais.
Um indivíduo condenado em primeira instância pelo crime de dano qualificado, apresentou recurso no qual defendia que o seu comportamento não pode ser enquadrado no crime de dano. Para tal, o arguido sustenta que o seu comportamento não alterou as características funcionais da coisa, não tendo o objecto em causa sido atingido no fim específico a que se destina, pelo que a sua conduta não seria enquadrável em nenhuma das modalidades de dano legalmente previstas.
Por outro lado, argumentou ainda que agiu na convicção de estar a desenvolver uma forma de arte e de expressão, pelo que teria agido sem dolo.
A Relação do Porto, apoiando-se em doutrina penal, vem sustentar que a pintura de graffiti configura uma intervenção corpórea não totalmente irrelevante , já que vem alterar a composição material da parte visível do bem. Refere também que o proprietário do bem tem o direito de a apresentar a seu gosto e segundo o seu conceito de estética.
Pelo exposto, considera o tribunal estar preenchido o elemento objectivo do crime de dano , a desfiguração da coisa alheia. Considera ainda que houve uma intenção clara e consciente de se proceder a essa desfiguração, pelo que o elemento subjectivo (dolo) também está preenchido.
Finalmente resulta da confissão prestada pelo arguido que este agiu na perfeita convicção que a sua conduta era merecedora de punição jurídico-penal.Em conclusão, a Relação do Porto considerou que o comportamento do arguido se enquadra no crime de dano, pelo que manteve a decisão do tribunal da primeira instância, que o tinha condenado."


Sou a primeira a admitir que nem todos os rabiscos na parede são arte. Mas este da estação de Coimbra B, parece-me inegável que é artístico. Visto que ainda não foi tapado, há-de ter sido feito com autorização, pelo que aqui não está em questão o crime de dano.
Parecendo que não, esta questão dos Graffitis tem criado celeuma nos tribunais superiores. Conheço, pelo menos, uma decisão da Relação de Lisboa que considera que, não sendo estrago irreversível, o graffiti não preenche o tipo de crime de dano.
Então, graffiti, arte ou dano?

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

As provas do mau comportamento...


Pois é, foi mais forte do que eu.
No museu Antoniano, apenas prevariquei numa foto. Também a colecção é pequenina e apenas estes azulejos me pareceram valer uma hipótese de levar uma reprimenda.
É que eu faço sempre a piada de me sentir pregar aos peixes quando falo com certos clientes. Se bem que estes peixes têm um ar mais inteligente e atento que alguns dos meus clientes.
A entrada aqui é à borla, por isso, vale a pena, se estiverem na proximidade, ir dar uma espreitadela.




Ao lado, temos a igreja de S. António, cujo maior motivo de interesse é o local de nascimento do Fernando. Este era o nome do S. António antes de adoptar o seu nome artístico.
Fiquei a saber que o Papa João Paulo II aqui esteve nos anos 80. A minha cultura religiosa anda com falhas.
Aqui também não se paga para entrar. Não sei se furei aqui alguma regra, mas não vi placas a dizer para não tirar fotos. "Don't ask, don't tell" é cada vez mais o meu mote nestas coisas.


Já no Museu do Teatro Romano, havia uma placa bem visível a dizer para não tirar fotos e a Noiva apanhou uma rosnadela quando tirou fotos às claras. Isso não me impediu de à socapa imortalizar os nossos pés. Duvido que seja um comportamento de elevada censurabilidade, visto que os nossos pés não são objectos da exposição do museu.







Este é um pormenor do andar superior do museu. Apesar de ser um teatro, existem várias peças de cerâmica em exposição, seriam os recipientes onde os Romanos comiam as pipocas enquanto assistiam aos espectáculos...


E esta era a parte que eu me lembrava do museu, quando ainda não era museu. Fica do outro lado da rua da entrada e dá uma ideia bastante concreta da disposição do palco. Tem várias placas informativas a explicar as diferentes zonas do edifício.
Fica a nota final que este teatro foi descoberto nas obras de reconstrução do terramoto de 1755, mas tomou-se a decisão de tapar tudo novamente. O que talvez o tenha preservado um pouco melhor para a nossa geração.
Este museu também tem entrada grátis e fica no Pátio do Aljube. Permite um combinado interessante com o anterior, a Sé e mesmo o Castelo, para os mais resistentes e destemidos.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Heidegger e um hipopótamo...

"So Heidegger and a hippo stroll up to the Pearly Gates and Saint Peter says, “Listen, we’ve only got room for one more today. So whoever of the two of you gives me the best answer to the question ‘What is the meaning of life?’ gets to come in.”And Heidegger says, “To think Being itself explicitly requires disregarding Being to the extent that it is only grounded and interpreted in terms of beings and for beings as their ground, as in all metaphysics.” But before the hippo can grunt one word, Saint Peter says to him, “Today’s your lucky day, Hippy.”

“Heidegger and a Hippo walk through those pearly gates” de Thomas Cathcart e Daniel Klein

Este livro chamou-me à atenção pela capa, que tem um dos meus animaizinhos preferidos. No livro, ele só aparece mesmo no fim, no excerto acima publicado, que será a piada mais engraçada no livro. Isto na opinião de uma mulher que adora hipopótamos.

Um livro sobre a morte, a vida após a morte e temas relacionados, analisado sob uma perspectiva humorístico-filosófica, com caricaturas e anedotas e citações de todos os quadrantes. Autor mais citado? Woody Allen.

Não é exactamente o que eu estava à espera (seja lá isso o que for), mas não o consegui pousar até acabar. Existe em português, editado pelo D. Quixote. A vossa escriba achou piada e a abordagem é mais divertida que mórbida.

Dos mesmos autores, “Plato and a Platypus Walk into a Bar: Understanding Philosophy Through Jokes” (também existe em português, mesma editora) e “Aristotle and an Aardvark Go to Washington”, este último sobre política. Cheira-me que serão aquisições futuras para a biblioteca lá de casa.