quarta-feira, setembro 30, 2009

Viajar é...


"Travel is fatal to prejudice, bigotry, and narrow-mindedness, and many of our people need it sorely on these accounts. Broad, wholesome, charitable views of men and things cannot be acquired by vegetating in one little corner of the earth all one's lifetime."

Mark Twain


O Sr. Twain sempre disse coisas acertadas e esta é mais uma delas. Conhecer coisas novas abre-nos os horizontes e aumenta a tolerância e aceitação do que é diferente.
Toca a viajar, pessoal, para atacar o preconceito e discriminação.


PS:
Tomem lá os meus dromedários United Colors of Benetton. Este post fica-lhes bem.

terça-feira, setembro 29, 2009

Capas de discos Parte IV

Faltava aqui o exemplo americano.
É mau, não é? O que terá passado na cabeça da senhora Millie Jackson para ser fotografada a fingir que arreia o calhau?
Eu vou tentar, mas acho que esta capa não pode ser superada.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Uma cidade sagrada



Kairouan é a quarta cidade mais sagrada para o Islão, a seguir a Meca, Medina e Jerusalém. Aposto que não sabiam, eu também não sabia antes de pôr o pezito aqui (ou melhor, antes de ler o Lonely Planet).
Este é o minarete da Grande Mesquita, a mais antiga do norte de África e objectivo final de muitos peregrinos. A mesquita original era anterior ao nascimento de Cristo, mas foi reconstruída no século IX.
Foi aqui que o Islão começou a conquistar o norte de África.




Como a paragem aqui foi curta e mais uma vez não se podia visitar a sala de orações, contentei-me em entrar nesta loja, de cujo terraço se tinha uma boa vista do pátio central da mesquita. Como é regra na Tunísia, a porta é giríssima e tem imensos pormenores mimosos.




Isto não seria o blog desta vossa escriba se não tivesse uma fotografia de um cemitério.
Aqui, seria difícil escapar a este, pois está mesmo à porta da cidade e da mesquita principal e é especial. É um cemitério de homens santos.
E tem um bónus, um cartaz de propaganda com a tromba do presidente da Tunísia, Sr. Ben Ali, senhor que ocupa o poleiro, salvo erro desde 1987. Já ia sendo hora de cederes o lugar a outro, não, Sr. Ali?



Um dos pontos altos é a Medina, ou não estivéssemos numa país do Magreb.
Contudo, esta vossa escriba não a visitou por falta de tempo (a paragem aqui foi de 15 minutos). Por isso, ficam com um painel de azulejos que mostra a Medina e não com o original.


sexta-feira, setembro 25, 2009

E porque temos eleições no domingo...


Vão lá votar e cumprir o vosso dever cívico.
Eu vou.

quinta-feira, setembro 24, 2009

Uma questão polémica



Não é a primeira, nem será a última vez que se discutirá esta questão no desporto.

Apesar de muitas opiniões em contrário, nunca achei que a Sul-africana Caster fosse tão masculina como tantos a acusam, comparada com tantas outras atletas. Sempre achei que a moça precisava era de se aperaltar mais como gaja (algo que muitas atletas precisavam). Aqui fica uma foto da senhora artilhada. Nesta foto, haverá dúvidas que é uma mulher?

Parece afinal que a senhora tem testículos ocultos e corre o risco de não lhe permitirem mais competir com as senhoras, mas não ficar sem a medalha que ganhou no último campeonato.

É uma questão complicada, uma vez que isto da sexualidade nem sempre é uma questão linear.

Se ela tem uma vantagem injusta, acho que não a devem deixar correr com as mulheres. Mas haverá uma solução justa para esta jovem, que podia muito bem não conhecer a sua natureza hermafrodita, ou pelo menos, que havia um pendor masculino acentuado?

quarta-feira, setembro 23, 2009

Elas não matam, mas moem



Dispensava o urso de peluche, mas estou a precisar seriamente de fazer o que este rato está a fazer.

E se não fosse a minha estrelinha, mesmo baça de vez em quando, já estava mesmo morta e enterrada.

Espera-se um regresso à normalidade ainda esta semana.

segunda-feira, setembro 21, 2009

À espera de dias melhores...


Ou, pelo menos, que esta semana de loucos que ainda mal começou, acabe sem o meu internamento no manicómio.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Carthago delenda est



Ora, o que há a dizer sobre Cartago, local arqueológico mais famoso da Tunísia?
Uma potência do Mediterrâneo, fundada por Fenícios e envolvida nas Guerras Púnicas com os Romanos ainda antes do nascimento do nosso amigo JC.
No decurso das guerras, Catão, o Velho, disse inúmeras vezes no senado Romano a expressão que dá título ao post, Cartago deve ser destruída.


E Cartago foi mesmo destruída pelos Romanos no fim da terceira guerra púnica.
Mas veio a ser reconstruída inúmeras vezes, pelo que o local tem seis camadas de vestígios arqueológicos. A primeira foto é um mosaico romano.
Esta segunda julgo que mostra ruínas bizantinas, uma das potências que outrora ocuparam também o local.



Nos tempos Romanos, Cartago tornou-se o local mais in para os ricos dos ricos.
E ainda hoje é assim, é um bairro nos arredores de Túnis onde moram os famosos, os ricos e o presidente Ben Ali, cujo recinto do palácio presidencial aqui vêem.


Cartago é património mundial, assim declarado pela Unesco em 1979.
Parte do complexo são as espantosas termas de Antonino, que mostravam não só o grau de sofisticação dos antigos Romanos (umas termas de meter inveja a qualquer spa moderno), como o seu bom gosto na localização dos seus empreendimentos. Esta é a parte mais impressionante do complexo, do qual vimos uma pequena parte e num passo relativamente acelerado.
A paisagem aqui é divina.



Ruínas que se prezem têm calhaus em bardana. E Cartago tem mesmo muito calhau interessante para ver.
A visita recomenda-se vivamente, mas feita em moldes diferentes. Vão sozinhos, para poder explorar todos os calhaus com a atenção que eles merecem.

quinta-feira, setembro 17, 2009

Memória de Paquiderme


Esta vossa escriba tem uma memória de paquiderme. Infelizmente, em vez de a aplicar a coisas interessantes como o trabalho, ela mostra-se em todo o seu esplendor em coisas como música, filmes, etc.
Ao ver o cartaz do filme "Sacanas sem Lei", o vilão, Christoph Waltz, não me pareceu conhecido (ver cartaz supra). Contudo, após ver o filme e os maneirismos do cavalheiro, pareceu-me tremendamente familiar.
O que se faz nestas alturas em que nos surge uma dúvida premente sobre filmes ou séries? Consulta-se o IMDB.



S. IMDB deu-me a resposta. Uma série britânica do início dos anos 90, que gozava com a comunidade europeia e girava à volta de um jovem idealista alemão e o seu chefe britânico algo cínico. Chamava-se no original “Gravy Train” e “The Gravy Train goes East” e não me recordo do título em português. Passava na 2, na hora de comédia britânica.
E o bom do Dorfman apenas está um pouco mais envelhecido e continua com os mesmos tiques, mesmo 20 anos depois.
Mais alguém se lembra da série? Ou serei a única louca com boa memória neste blog? ;)
Digam lá se este dom não podia ser usado de formas bem mais úteis.


quarta-feira, setembro 16, 2009

Uma cidade a azul e branco



Apresento Sidi Bou Said (tradução santo pai feliz), cidade nos arredores de Túnis, que é talvez a cidade mais mimosa da Tunísia.
Uma das características mais simpáticas da Tunísia são os edifícios brancos e Sidi Bou Said acrescenta mais um pormenor mimoso, o azul.
As janelas são azuis.





As portas, grades e placas das casas são azuis. Causa uma certa estranheza, uma vez que a cor do Islão é o verde e costuma ver-se muito de países muçulmanos.
Fica a dúvida do local onde foram os tunisinos roubar este belo tom de azul.
Acham que foi ao mar ou ao céu?

Estou convencida, pela vista da cidade, que os pormenores azuis afugentaram todas as outras cores.
Mas tenho de admitir que, à vista desarmada, é mais bonito que Malta, que pende mais para o amarelo, entre nós conotada como a cor do desespero...

Até os bancos são azuis. E não fosse alguma vegetação aqui e ali, não se veria o verde folha nem o rosa e vermelho das flores.
Mas nem só de azul e branco se faz o encanto da cidade. Os azulejos também dão um ar da sua graça.




Até as escadas dão um ar da sua graça, em azul e azulejo.
Programa a escrever no caderninho em caso de deslocação à Tunísia: beber um chá de menta com pinhões num café de Sidi Bou Said, com vista para o azul das casas e o azul do mar.

terça-feira, setembro 15, 2009

De Faca e Garfo (5) Pano de Boca



Alerta, este é o restaurante preferido da escriba, por isso, esperem um comentário cheio de baba.
O Pano de Boca é um restaurante de inspiração alemã, que se situa no Teatro Aberto, Praça de Espanha em Lisboa.
A entrada era uma mini-tortilha, prato que é sempre oferecido pelo dono de restaurante aos "Goethenses", velhos amigos do Instituto Alemão.






O prato da escriba foi um bife panado de porco tipo Allgäu. Os leigos conhecê-lo-ão pelo nome mais comum de Cordon Bleu (vulgo bife recheado com fiambre e queijo).
Habitualmente, é servido com batata salteada (neste restaurante) ou salada de batata (na área de influência germano-austríaca). Mas esta vossa escriba adora Spätzl, massinhas alemãs que aqui vêem.




A Noiva comeu peito de peru com Spätzl, também um preferido da escriba.
Além das óbvias salsichas, têm também outros pratos de carne, do qual destaco o famoso joelho de porco, pratos de peixe, cujo destaque dos entendidos é o peixe-manteiga e pratos vegetarianos.
Todos os tipos de gostos são aqui bem servidos e os clientes ficam satisfeitos não só com a comida, como com a simpatia do atendimento.


Isto é meio Strüdel de maçã (faz pensar no tamanho da dose, não é?)
Quando vierem cá comer, tenham em atenção que devem trazer o apetite afiado por as doses serem grandes. O bolso também deve vir abastecido, uma vez que a refeição média sem álcool fica nos €20,00 e com álcool nos €25,00. E as Caipirinhas são mortíferas.
Recomenda-se um combi jantar e teatro para maximizar o divertimento e aproveitar o desconto de 10% na refeição.

segunda-feira, setembro 14, 2009

O Areias é um camelo...



“Trust in Allah, but tie your camel.” (provérbio árabe)

“If the camel once gets his nose in a tent, his body will soon follow” (provérbio árabe)

“The last straw breaks the camel's back.” (provérbio inglês)

“It is easier to make a camel jump a ditch than to make a fool listen to reason.” (provérbio turco)

“No camel route is long, with good company” (provérbio turco)

“Either drive this camel to pasture or leave the country” (provérbio turco)

“The barking of a dog does not disturb the man on a camel” (provérbio egípcio)

“A camel standing amidst a flock of sheep.” (provérbio chinês)
(cortesia do Think quote)


Mais camelos/dromedários no Aqui e Ali, com um lindo verso sobre como distinguir um camelo de um dromedário.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Yeah, baby!

Precious doesn't have a license to kill... she has a learner's permit.” Cuidado, pessoal.

"Precious wonders why people experiment on animals when there are so many lawyers." Sem comentários...

"Precious loves cats. They taste just like chicken." É mais coelho, mas o princípio é o mesmo.

"Precious is not crazy, she's just been in a very bad mood for 30 years." 33, para ser mais precisa.

E a minha preferida: "Raquel is preciousssssssssssssssss!" Pois sou!


Os tipos deste site devem conhecer-me, pá!:
http://www.generatus.com/

Roubado com muito amor e carinho à Hannah.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Um museu catita



Uma das jóias culturais da Tunísia é o museu Bardo, situado nos arredores de Túnis.
Situa-se num palácio de um bey e o edifício em si é espantoso. Tem os tectos mais sumptuosos que já vi, dos quais aqui fica um exemplo.
Mas a colecção do Bardo é famosa mundialmente por outros motivos.




O ponto alto da colecção são os magníficos mosaicos romanos, que se contam entre os mais belos e perfeitos exemplares do mundo.
Retratam sobretudo cenas de caça, assunto a que os romanos achavam mais do que piada.



A mais perfeita peça da colecção é este mosaico de Virgílio, aqui retratado segurando a sua obra Eneida, ladeado pelas musas da História e Tragédia. É um mosaico completo e do mais perfeito que os Romanos produziram.
Perguntam vocês, porque estão aqui os mosaicos mais perfeitos do Império Romano? A Tunísia, após a queda de Cartago na terceira guerra púnica, ficou sob domínio Romano, tornando-se o celeiro de Roma.


Não só era a Tunísia o celeiro de Roma, como Cartago se tornou o local de veraneio dos ricos e famosos, pelo que se tornou o local mais aprazível para os artesãos que faziam os belos mosaicos. Assim, os melhores artistas vieram trabalhar para aqui e deixaram estas obras em diversos locais com ruínas romanas, como Cartago, Bulla Regia e Dougga. Daí foram retirados e reunidos neste museu.
Quem gostar de mosaicos, no Bardo vai julgar que morreu e foi para o céu.


A colecção do Bardo tem outras peças além dos mosaicos, como é o caso desta pia baptismal, que baptiza quatro ao mesmo tempo.

Altamente recomendado a quem visita a Tunísia, mas cuidado com o calor. Este museu não é user friendly em termos de temperatura e uma visita nas horas de pico do calor pode provocar mau estar. Mas a sério que vale a pena o desmaio.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Parabéns, Paula





Após ter-me esquecido do aniversário da Cuquinha, não podia deixar passar o da mãe da Cuquinha.

Muitos parabéns, Päulchen, que contes muitos e que tenhamos a oportunidade de festejar ainda muitos aniversários, meus e teus.

Como ouvi falar na formação de uma nova banda, cá tens mais um instrumento da Barbie, para variar o som da banda familiar.

terça-feira, setembro 08, 2009

Capas de discos parte II



Se tivessem fotografado as cabeças dos decapitados da Revolução Francesa, teríamos algo parecido com isto.
Os senhores Bruno e Caetano acharam que era um bom conceito de capa. Nós também gostamos, mas acho que aos autores não lhes agradaria os nossos motivos. É tudo bom, desde as letras cor de rosa, o ar sexy enfastiado do Bruno até ao ar facínora assassino do Caetano.
Os nossos irmãos do outro lado do Atlântico também sabem fazer capas kitsch. A culpa, cá para mim, é mesmo dos anos 70, época tão prolífica para estas coisas.

segunda-feira, setembro 07, 2009

Rock the Kasbah in Tunis



Ora cá está a capital da Tunísia, Túnis. A título de curiosidade, em árabe tunisino, tanto o país como a sua capital se chamam Túnis.
Tive tanta mas tanta pena de não poder ter visitado isto intensivamente e sozinha, mas não dava porque queríamos ver muita coisa, de acesso algo complicado e a excursãozita incluía tudo.
Uma primeira vista do Kasbah.






Segunda vista do Kasbah.
Kasbah é o centro político e administrativo de uma cidade, querendo dizer que este é o bairro dos ministérios, serviços em geral e câmara municipal.
É uma zona muito branquinha e pristina, de dar inveja a muito bairro ministerial.


Mas o grande ex-líbris da cidade é a sua medina, património universal da Unesco.
Basicamente, local onde se compra até cair para o lado, mas onde também se encontram hammams, banhos turcos onde se apanha um vaporzinho, se faz uma massagem e se trata da higiene; madraças, que são escolas onde se aprende o Corão de cor; isto além de mesquitas, museus e outros locais de providenciam serviços ao público.





Nos países muçulmanos, encontram-se muitas fontes. Esta tem o bónus de ter um pequeno bidão, para quem necessitar de transportar a aguita.
As fontes e água são muito importantes para o Islão, que exige que os fiéis se purifiquem antes de orarem. Por esse motivo, à entrada das mesquitas se encontra sempre uma fonte, onde os fiéis lavam a cara, mãos e pés.
Bons hábitos de higiene, digo eu. Em tempo de gripe, a OMS agradece.





Como hão-de calcular, numa cidade muçulmana, há mesquitas em bardana, à semelhança do número de igrejas que existe numa cidade católica.
Esta é a mais famosa de Túnis, a mesquita Zaytouna.
Visitámos o pátio interior desta mesquita, mas não a sala de orações, pelos motivos explicados no post tunisino anterior. Tive muita pena, porque com um minarete tão bonito, o interior devia estar à altura.
Fica aqui o meu redobrado protesto por impedirem a visita aos infiéis.

sexta-feira, setembro 04, 2009

Hammamet Centro



Ora, antes de haver Hammamet Jasmine, ampliação destinada a receber as hordas de turistas que invadem a Tunísia todos os anos, havia apenas Hammamet, que ainda recebe o grosso da multidão.
Esta é das medinas mais antigas, sendo datada do século XIII. Ao contrário da de Túnis, não é património universal da humanidade, mas tem interesse turístico.
Os vendedores é que eram tão chatinhos que não deixavam a pessoa parar para observar bem o interior. Isso aliado ao facto de não estar tão limpinha como a medina nova, tornou a coisa um bocado pitoresca demais para o meu gosto.


Mas as placas de rua eram mais mimosas do que as de Jasmine Hammamet. E vocês sabem o quanto a vossa escriba adora placas bilingues. Sobretudo quando são rodeadas de florzinhas para tornar tudo ainda mais mimoso.



Mas Hammamet é sobretudo famosa pela praia, que tem uma areia fina e clarinha (que veio em largas quantidades no material de praia para Portugal) e mar de um lindo azul claro. Sim, admito, sou fã do Mediterrâneo.
Estávamos na hora de calor mais intenso, por isso, a praia ainda não estava completamente composta.


As cidades na Tunísia tendem a ser brancas com pormenores azuis. Ainda veremos aqui o mais fino exemplo da paixão azul e branca dos moços.
A torrezinha que vêem é o minarete da mesquita de onde muezzin chama os fieis para oração cinco vezes ao dia. Não dei com a entrada, porque as medinas tendem a ser labirintos e não podia parar para não ser agarrada por um vendedor mais cola.
Mesmo que entrasse, apenas poderia visitar o pátio interior, uma vez que as salas de oração são vedadas aos não-muçulmanos (ao contrário do que acontece na Turquia).


Também digno de visita é o forte de Hammamet, local de onde tirei as fotos panorâmicas que vêem antes. Dei com a entrada porque fomos lá parar aleatoriamente.
O casinhoto é um túmulo de um homem santo. Nos países muçulmanos, os homens santos são venerados em mausoléus construídos para o efeito. Este era bastante espartano, mas como só vi um, não sei dizer que todos são assim escassos em decorações.

quinta-feira, setembro 03, 2009

Uma noite bem passada



Sugere-se começar por um simpático programa cultural ainda pela tarde. Por exemplo, a exposição temporário do novo MUDE na baixa, “Retratos políticos”.
O cartaz é da net, pois a museu não permite fotografias, o que é uma pena, pois havia verdadeiras pérolas entre os cartazes políticos de todas as proveniências e épocas.






Continua-se num restaurante, para confortar a pança antes da segunda parte da noite.
Desta feita, o “Fábulas” no Chiado. Serve sobretudo coisas mais leves, como sandes e saladinhas. Aqui estão as sandochas escolhidas cuja única diferença era a da Noiva ter beringela e a minha pasta de azeitonas, a alface e queijo de cabra eram comuns às duas.
Tudo regado a chá frio.



Porque a sanduíche era boa, mas não puxa carroça, optou-se por comer também sobremesa. Aqui ficam uns belos morangos marinados com molho de queijo-creme.
O nosso colesterol não agradeceu, mas nós ficámos satisfeitas.



Rumámos de seguida a Belém para o festival “CCB fora de portas”.
Em cartaz, uma banda do Níger, Etran Finatawa. Música de fusão, direitinha do deserto, com sonoridades tuaregues e wodaabe. Devo estar com saudades do deserto, essa é que é essa.
Boa assistência, muito familiar, ou não fosse grátis a entrada. E bom entretenimento, em boa companhia.
Só faltou uma caipirinha para concluir a noite.

quarta-feira, setembro 02, 2009

Jasmine Hammamet



Depois do post um bocado deprimente de ontem, vamos fazer um esforço por animar a malta, começando a esmiuçar os locais visitados na Tunísia.
Começamos pela zona do hotel, Jasmine Hammamet, e vamos ficando pela Medina nova, que tem alguns encantos para enfeitiçar os turistas.
As placas de rua são em pedra ou latão. Digam lá se não era um mimo, viverem na Rua da Sorte? Era logo um bom iman para as boas vibrações.




Já tinha tido que a simpática Medina era muito limpinha. Um dos motivos para tal limpeza são os caixotes do lixo que proliferam por todo o lado.
Mas não se trata de um caixote do lixo tradicional. Não só é uma réplica de um local, como é multifunções. No saquinho atrás e abertura à frente, coloca-se o lixo. Na tacinha, apaga-se o cigarrito.
E como bónus, apanham-se grandes cagaços à noite, porque o caixote parece mesmo uma pessoa. Sim, conta para a categoria dos insólitos.



A Medina à noite era uma animação, entre encantadores de serpentes, músicos e turistas em bardana.
Bónus acrescido: como havia muita gente na rua, os simpáticos vendedores não eram tão colas.