domingo, dezembro 31, 2006

Pós-Natalito – olá 2007


Ora após ausência prolongada para gozo de férias, cá está um novo post.
Claro que as férias não foram verdadeiramente férias, porque estive por cá. Quando não saímos do nosso habitat habitual, há sempre coisas para tratar, idas ao banco e outras instituições. Nem consegui dedicar-me devidamente aos posts que queria escrever, tampouco fui ao cinema tanto quanto gostaria. É assim a vida.
E lá se passou o natalito. Este ano a colheita teve sobretudo livros, mas também houve direito a fios, chocolates e pashminas cor-de-rosa. CDs estiveram out este ano e o DVD dos meus meninos também não veio no trenó (o ranhoso de barbas que espere para ver como elas lhe mordem...). A única consolação é que um dos presenteadores teve a amabilidade de oferecer um cheque Fnac que constitui um terço do valor do DVD. Por isso, um terço já cá canta.
Estou já a ler o primeiro livro da colheita, “A Cidadela Branca” do prémio Nobel da literatura Orhan Pamuk, cuja obra estava particularmente curiosa por conhecer. Está a ser bastante interessante, vamos ver se mantém a embalagem até ao fim.
Estas férias também li dois livritos do Terry Pratchett, o último que saiu em edição de bolso (Thud!) e um livro para crianças que teimosamente não dava a cara aqui em Portugal (The Amazing Maurice and his Educated Rodents). Agora já posso dizer que tenho a colecção Discworld completa (em livro de bolso claro), motivo de grande regozijo (o ano tem sido parado, que posso eu dizer?).
Este ano foi também a desbunda total em termos de doces. A minha vizinha apareceu cá com uma travessa inteira de iguarias próprias da época que desapareceu não se sabe muito bem como em dois dias. Bem... Na realidade até sabemos como desapareceu. Parte foi para as minhas ancas... Mais um motivo de preocupação que vou deixar para o ano que vem.
Concluído então o Natal, passamos para as hostilidades seguintes, que é a passagem de ano e o ano novo propriamente dito. Não é efeméride a que eu ligue muito, mas há coisas piores, suponho.
Não há resoluções de ano novo para ninguém. Essa é daquelas americanices que só servem para nos deprimir porque acabamos por nunca as manter.
Desejo a todos um ano de 2007 cheio de sucessos e felicidade qb. Que os vossos projectos se concretizem, que haja muita saúde e também alguma sorte para dar um empurrãozinho às coisas. Ah, e que haja muitos novos posts no ano que se aproxima.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Frohe Weihnachten, que é como quem diz feliz Natal

Die Roten Rosen - Weihnachtsmann Vom Dach


Tenho negligenciado os meus leitores, eu sei... O trabalho é muito e simplesmente e não dá. Para me redimir, arranjei-vos uma coisa especial para o Natal.
Die Roten Rosen não são mais que um alter ego dessa mítica banda punk alemã Die Toten Hosen. Um dia, os rapazes decidiram fazer um álbum de natal (e porque não, digo eu), e entre o elenco de canções, está este single que temos de concordar que é natalício qb. Temos uma criancinha sádica que enforca uma criatura com um chapéu à Noddy (lembra-vos alguma coisa?), um anão e umas criaturinhas malvadas que perseguem criança e anão. Tudo temperado com muita neve e decoração natalícia a rigor. Que mais podemos pedir no Natal? Que se poderia esperar de um vídeo natalício de uma banda punk?
Termino desejando-vos um Natal muito feliz, não envolvendo necessariamente criancinhas e anões (esses são opcionais, só se fizerem questão de os ter).
Espero que o Menino Jesus ou o Pai Natal (escolham a entidade natalícia da vossa preferência) sejam generosos com vocês.
Comam muitos doces que depois têm muito tempo de fazer dieta em 2007. Eu tenciono fazê-lo porque, let's face it, a época é um bocado deprimente (pelo menos, para mim) e temos de tirar todas as vantagens que se nos oferecerem (de um lado os doces, de outro a actualização da nossa colecção de livros, cds e peúgos com bonecos).
Se as melgas dos meus clientes deixarem, estarei de férias a semana que vem, mas tentarei postar pelo menos uma vez (virei incógnita ao escritório com esse efeito). Espero ter tempo para em casa desenvolver algumas lucrubrações do tipo "serão os advogados humanos?" e postá-los de seguida no blog.
Se não houver férias, cá estarei a ventar a minha raiva e frustração por estar a trabalhar. Nesse caso, os temas serão mais do tipo "como não esganar um cliente, apesar de nos apetecer imenso" e "onde é que o meu colega de escritório encontra gajos destes?" (este dava pano para mangas e acho que acabarei mesmo por escrevê-lo mais tarde ou mais cedo).
Fiquem bem e não façam nada que eu não fizesse.

Feliz Natal
Frohe Weihnachten
Merry Christmas
Joyeux Noel
Tong Tong

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Anedota jurídica

Para não ser acusada de atacar apenas a GNR (sim, eu digo mal de qualquer uma das profissões do poder judicial sem problemas de maior), deixo-vos uma pequena anedota jurídica, que na verdade até nem diz mal das profissões jurídicas, mas que é muito gira.
Anedotas sobre advogados ficam para outra ocasião…

Num juízo de uma pequena cidade, o procurador chamou a sua primeira testemunha; uma velhinha de idade avançada e avó. Aproximou-se da testemunha e perguntou: "Srª Ermelinda, a senhora conhece-me?"
Resposta:
- Claro que te conheço. Conheço-te desde pequenino e, francamente, desiludiste-me. Mentes descaradamente, enganas a tua mulher, manipulas as pessoas e falas mal delas pelas costas. Julgas que és uma grande personalidade quando nem sequer tens inteligência suficiente nem para ser varredor. Claro que te conheço.
O procurador ficou branco, sem saber que fazer. Depois de pensar um pouco, apontou para o outro extremo da sala e perguntou:
- Srª Ermelinda, conhece o defensor oficioso?
Responde a velhinha:
- Claro que sim. Também o conheço desde a infância. É frouxo, tem problemas com a bebida, não consegue ter uma relação normal com ninguém e na qualidade de advogado bem, aí......é um dos piores que já vi. Não esqueço também de mencionar que engana a mulher com três mulheres diferentes, uma das quais, curiosamente, é a tua mulher. Sim, conheço-o. Claro que sim.
O defensor ficou em estado de choque.
O juiz, então, pediu a ambos que se aproximassem do estrado e com uma voz muito ténue diz-lhes: - Se a algum dos dois ocorrer perguntar à p..ta da velha se me conhece, juro-vos que vão todos presos.

domingo, dezembro 17, 2006

Queen forever

I'm Going Slightly Mad - Queen



Sendo este o ano do sexagésimo aniversário do Freddie, cá vai um vídeo dos Queen...
E porque fui eu lembrar-me dos Queen assim tão de repente? Basicamente porque estive numa espécie de concerto de homenagem aos rapazes na sexta-feira. Porquê? Porque, por muito mau que fosse, por muito diferente que fosse dos originais, sempre se ouviria e cantaria a música. E por muito pesados que os gostos se possam ter tornado entretanto, o rock clássico, quando é bom, é sempre bom.
Acabou por ser muito razoável e divertido. Só uma nota negativa. Fez-me recordar como a música era boa e a pena que tenho de nunca ter visto Queen ao vivo (com Freddie obviamente, porque sem Freddie, não é Queen, digam o que disserem).
Pois é, se por um lado temos ditadores da América latina a viver até aos 91 anos, por outro temos pessoas que nos "entretêem" com a sua música e nunca fizeram mal a uma mosca e, apesar disso, morrem novos.
É o que eu digo, life is a bitch and then you die.
Cá fica a minha pequena homenagem ao nosso Farouk Bulsara (aka Freddie), com um dos vídeos mais negros da banda, supostamente uma tentativa de esconder a doença que havia de levar o homem. Apesar disso, gosto muito do vídeo e é bom para praticar o inglês (aprendem uma carrada de expressões para a loucura, o que dá sempre muito jeito).
Freddie, happy birthday, wish you were here...

sexta-feira, dezembro 15, 2006

A verdadeira História da captura de Saddam Hussein


Mais uma foto, mais uma anedota, mais um post, é sempre a abrir… (A outra anedota ilustrava os sopapos, esta ilustra as “mines” e o sotaque de Viseu…)

A tarde estava calma e ensolarada, a patrulha com 4 GNR decide parar o Jeep e dirige-se para umas pequenas casas no meio das palmeiras.
Entram numa delas e diz um GNR: - Xão 4 mines faz xabor.
Ao que responde Há-Ali-Mamada, o iraquiano: - Nós não vender bebidas alcoólicas...
- O xenhor tá a brincar?! Quer ficar com o estabeleximento enxerrado?
- Não senhor Guarda, Há-Ali-Mamada falar verdade...
- Num brique carago, pois a gente já boeu xerbeja aqui, despache-se hóme! traga lá as mines!
- Juro por Alá que Há-Ali-Mamada nunca vender cerveja...
- Bom bossemexê paxou das marcas! Bai ser autuado! Xargento Xaraiva, bamos revistar a Xafarica!
Os quatro guardas revistam por todo lado, até que o Guarda Gonzaga, distraído, deixa cair a arma no chão e esta bate em algo "oco"! Chama os colegas, e exclama:
- tá aqui um buraco! Debem tar aqui as mines escondidas!!! Áh pois é! O Xenhor Há-Ali-Mamada penxava que enganaba a guarda.
Os Agentes da GNR tiram a tampa do pequeno poço, à procura das minis. Espreitam lá para dentro e vêem um velho com cabeleira e barba longa (Saddam).
- Oxa lá, é boxê que está a esconder as mines??!!!!
- Não, não ai dentro está o meu primo, que está muito doente...
Ao que responde o Saddam: - Sim eu estar muito doente...
- Num brinque carago, deixe lá ber as xerbejas...
- Nós não ter aqui bebidas...
- Bom os xenhores estão a brincar com a autoridade! Bai já tudo prejo!! Tudo pró jeep! Bai já tudo pa Bagdad!
- Eu tenho muito dinheiro não me levem para Bagdad.
Ao que os agentes comentam entre si:
- Olha outro que debe ter a mania que é o Saddam e que pode comprar a guarda. Ainda se foxe com um persunto... a gente não se deixa cumprar por pouco!!! Carago!!!
- Eu pago o que quiserem, eu sou o SADDAM.
- Pois aqui todos são o Xor. Xaddam!!! É xempre a mesma cunbersa, bá pró jeep. Tá tudo autuado e bai já tudo pá xoça!
No final, os americanos como sempre ficaram com os louros de mais uma valente e destemida operação das forças portuguesas em território inimigo, foi a verdadeira estória da captura de Saddam Hussein.

GNR rules!



O título supra refere-se não à banda rock Guns ‘n Roses, mas à nossa maravilhosa Guarda Nacional Republicana.
Deslocando-me eu hoje à margem sul para fazer figura de corpo presente num interrogatório e posterior constituição de arguido, dei com uma cena que abalou algumas das minhas convicções mais enraizadas sobre esta nossa força de polícia.
Como toda a gente sabe, GNR que se preze fala com sotaque de Viseu, escreve no teclado tal como galinha depenicando milho e bebe umas “minis”. Ora hoje descobri um exemplar da espécie que contraria tudo isto.
Era um jovem agente bastante jeitoso que, pasmem, escrevia com uma velocidade mais que razoável e tinha sotaque alentejano. Confesso que não apurei o assunto das “minis”.
Isto assim não pode ser, meus amigos, isto é atacar as convicções mais profundas das pessoas. Assim não sabemos com o que contar.
Agente da GNR que se preze é bronco, bebe umas “minis” e dá uns sopapos nos detidos. Agora agentes intelectuais, a saber escrever e a dizer coisas com nexo não dá.
Isto é a juventude a dar cabo do país e das convenções estabelecidas…

PS: Alerta de piada politicamente incorrecta…
Dois tugas no deserto:
- Olha que pedra mais esquisita. Parece uma pirâmide!
Começam a escavar, sem ferramentas, e desenterram uma pirâmide enorme.
- E agora?
- Avisamos à equipa arqueológica americana. Essa malta é profissional.
- OK!
Avisam à equipa arqueológica americana que vêm com os seus jeeps, trailers, caravanas e helicópteros, cheios de aparelhos científicos.
Entram na pirâmide e reaparecem dois anos depois.
- Fogo, tanto tempo. O que averiguaram?
- É assim, responde o porta-voz dos americanos, após laboriosas investigações, averiguámos que esta pirâmide foi construída entre 1500 e 2500 antes de Cristo.
- Só? Depois de dois anos apenas averiguaram isso?
Os dois tugas, chateados, decidem ligar aos alemães. Esses sim, são muito metódicos. Vêm os alemães, entram na pirâmide, e aparecem dois anos depois.
- Então?
- Esta pirâmide foi construída no ano 2000 antes de Cristo.
- E mais?
Bom, mais nada. Estes hieroglíficos são muito complicados.Os dois tugas, muito chateados:
- Bom, a última solução é comunicar à GNR.
Chegam dois GNR, entram na pirâmide e saem duas horas depois.
- Pronto. Já está.
- Averiguaram alguma coisa?
Averiguámos que a pirâmide foi construída entre 12 de Fevereiro de 1858 e 22 de Julho de 1857 antes de Cristo, conforme as ordens do faraó Ankhetop IV, e seu arquitecto Tutmosis o Jovem. No dia da inauguração estava chuva e um grupo de sacerdotes opunha-se à inauguração, por considerar que a noite anterior houve um eclipse parcial de lua em Capricórnio ... bla bla bla ... participaram 2118 escravos não qualificados que tentaram uma revolta contra as lamentáveis condições laborais, que foi controlada no dia 5 de Setembro, com o resultado de 42 mortos e ... bla bla bla . o custo total da obra foi de 48 milhões de libras de ouro puro e 13 libras de diamantes ... bla bla bla ... a esposa do faraó vestia um fato-casaco azul-turquesa de Perfilotis e ... bla bla bla .... a influência na língua pode ser comprovada no sotaque das terras altas que representavam a nobreza . bla bla bla ...
- Ena, e como conseguiram saber tudo isto?
- Bom, não foi fácil, custou-nos bastante, mas depois de uma hora de porrada, a múmia falou.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

O amor é muito poderoso...

Oomph The Power Of Love



E esta é uma das novidades do "Besta-Off"... Eles dizem que têm duas canções novas, mas na realidade é um cover e uma versão nova de uma canção antiga.
Levam com o cover apesar de eu até gostar mais do Gekreuzigt 2006. Esta última não dá porque o vídeo tem uma gaja com maminhas ao léu e isto é um blog familiar... Hoje, pelo menos, que me deu para isso.
Conhecem certamente o original, que é de uma conhecida banda dos anos 80. Um doce a quem disser primeiro o nome nos comentários... (não vale ir ao google ou wikipedia, miudagem)

Ah, grande Weinachtsmann

O Pai Natal fez-me o favor de me trazer hoje uma prenda adiantada. Pronto, não foi bem o Pai Natal, foi uma das nossas estagiárias. Não veio do Pólo Norte, mas da Alemanha. E tive de pagar a encomenda. Mas isso não interessa nada agora que tenho o Best of dos Oomph!, chamado Delikatessen.
Alguns de vocês estarão a pensar: porquê este entusiasmo todo? Sempre se pode ir sacar isto à net.
Pois é, mas sou uma mulher das antigas. Eu gosto de CDs originais e sou uma pessoa cumpridora da lei (sim, mesmo sendo advogada).
E pronto, estou neste momento a ouvir as duas rodelas (é um duplo), aproveitando que a minha colega de gabinete não está (ela não gosta daquilo a que chama poluição sonora, mas não é um caso inteiramente perdido, uma vez que até gosta dos clássicos Queen e Pink Floyd).
Posso desde já dizer-vos que gosto muito do CD, porque sendo um ”Besta-Off”, já conheço a maioria das canções. E assim não sou obrigada a ir saltando CDs.
Agora para o Natal ficar completo, só falta mesmo o DVD dos Rammstein…

terça-feira, dezembro 12, 2006

Noddy, o original

Senhor da Cidade dos Brinquedos


Como deve haver gente que não conhece o original, cá vai o Noddy, aqui como Senhor da Cidade dos Brinquedos.
Confesso que gosto mais da versão dos Moonspell. Dá-lhe um certo "je ne sais pas quoi". Ora cá está um dos poucos casos em que o cover é melhor que o original...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Abram alas para o Senhor das Trevas

noddy - the lord of darkness


Ora, cá está ele para a posteridade... Finalmente postaram este magnífico momento do Gato Fedorento e o tributo do metal a esse grande maluco, o Noddy.
O Noddy nunca mais vai ser o mesmo depois disto, essa é que é essa...

Afinal havia outra...

David Fonseca - After all there was another


Gostei tanto do momento musical do Gato Fedorento de ontem que andei à procura dele no You Tube. Contudo, não tive sucesso na minha busca, por isso, levam com outro momento musical dos Gatos que acho muito bem conseguido.
Ora cá está a adaptação para inglês desse clássico "Afinal Havia Outra". Quem diria que havia de ficar tão aceitável. Sim, basta comparar com a Pop que se faz hoje, esta canção passaria perfeitamente despercebida no catálogo de uma Britney ou de uma Jessica.
Confesso que já tinha algumas desconfianças que alguns dos nossos clássicos portugueses soariam bem melhor em inglês. Digamos que o "Mamma" das Spice Girls me tinha já dado essa ideia pela sua semelhança com essa grande canção "Mãe Querida". Claro que ambos são na realidade uma grande treta de canções, mas, para mim, está provado. Lamechices soam melhor em inglês. Mais nada...

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Aí vem o sol (wishful thinking)



Era bom, era. Mas não, acho que não faz sol em lado nenhum do país. Regressada do frio e nublado Algarve, onde passei mais tempo que pensava, cá estou eu de volta à minha linda e confortável Lisboa.

E à laia de pedido encarecido ao S. Pedro, a ver se o gajo tem pena de nós e nos dá tréguas deste tempo horroroso, deixo-vos a Branca de Neve e seis anões muito especiais.
Curtam Rammstein no início de mais um fim-de-semana prolongado. Já sabem que só vos dou música quando estou muito cansada e sem imaginação, mas espero que a semana que vem seja mais produtiva profissional e bloguisticamente.

PS: Falta fazer um pouco de publicidade. Já está à venda o DVD Völkerball, do qual existem pelo menos duas versões na Fnac (e ainda uma terceira, que não existe na nossa Faneca nacional, mas existirá certamente na Amazon). Visto os rapazes serem tão bons ao vivo, parece-me uma boa escolha de prenda de Natal para um fã... Eu, por exemplo...

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Porto do meu desencanto


E lá vou eu mais uma vez para essa linda cidade do Porto. Não entendam estes comentários como detractores do Porto, eu adoro ir lá… De férias, bem entendido.
Para trabalhar, é chato. O Porto é mais chato que Setúbal ou Évora, mas menos chato que Braga ou Guimarães. É uma questão de distância. Uma mulher quer o seu conforto, ver o seu CSI sem cabecear no sofá. Assim não há condições, pá.
Desta vez, não há greve da CP, mas com a minha sorte, não sei não. Se calhar algum bicho pré-histórico é encontrado na área de Fátima a comer os carris ou qualquer coisa assim. Há sempre algo a tornar a viagem mais acidentada, é sempre a minha sina.
Em princípio, também não haverá post na quarta, desta feita, a culpa não é do Porto, mas do… Algarve. Esse é o meu karma, percorrer as estradas de Portugal a decidir se há matéria para despedimento, julgamentos e essas cenas.
Suponho que o gajo que limpa o rabo ao elefante no Zoo tem um trabalho pior que o meu, mas a nossa perspectiva é sempre a que conta, desculpem lá.
Lá vou eu ter de comer mais uma francesinha acompanhada de uma grande Coca-Cola para afogar as mágoas. É que tem mesmo de ser…

PS: Ena, ena, um dia, três posts. É para compensar as ausências. Não se habituem que se desiludem…

Lucubrações à volta do tema nozes e instrumentos que as quebram…




Confesso que não me apetece muito estar a escrever este post, preferia estar a dormir, a babar-me e ressonar. Mas como o ressonanço era capaz de dar estrilho aqui no escritório e não quero que o meu fiel público fique desiludido com a falta de atenção que lhes dou, cá vai o post prometido a semana passada.
Se bem se recordam, a semana passada manifestei aqui a minha estranheza por no Ballet Quebra-nozes não figurar qualquer instrumento utilizado para quebrar nozes. Após uma pequena pesquisa, lá dei conta que os quebra-nozes de certas partes do mundo não são iguais aos nossos. Ora podem ver supra um exemplo de cada um deles. Aquilo para mim são soldadinhos. E aparentemente as nozes são partidas com a boca dos bonecos. Whatever...
Que se pode esperar de um ballet de fadas, onde o dito quebra-nozes serve como brinquedo a uma criança e luta com uma ratazana gigante?
Uma enorme abundância de criancinhas na matinée, soltas da jaula especialmente para esta ocasião. Eis algumas pérolas que se ouviram nesse dia:
“Oh, mãe, é a fada da Floribella”
“Oh, mãe, aquele boneco é a sério?”
“Olha, este é que é sério.”
Havia mais exemplos a dar, mas não tendo tomado notas, esqueci-me de alguns comentários, que devo dizer foram constantes durante toda a actuação. Aliás, algumas criancinhas (e adultos com idade para se saberem comportar) só fizeram o favor de se calar no intervalo e no fim.
Por outro lado, foi a primeira vez que vi assobiar e bater na cadeira durante uma actuação de ballet. Fiquei tão confundida que pensei por momentos que estava no estádio da Luz a assistir ao Benfica - Marítimo.
Será que foi o quebra-nozes que finalmente me vai fazer desistir de ver Ballet? Talvez não. Confesso que nunca vi o lago dos cisnes e gostava. Nem que seja porque sempre que vou ver Ballet, me engano no nome da actuação e digo sempre Lago dos Cisnes. Pelo menos dessa vez, não haveria lugar a enganos. E God willing, haverá também menos criancinhas a fazer barulho…

PS: Mais dados sobre o Quebra-Nozes para termos uns leitores de blog bem informados e cultos. Chama-se em russo Щелкунчик, baseia-se numa história de Hoffman chamada o Quebra-nozes e o Rei Rato, foi adaptada por Alexandre Dumas e musicada por Tchaikovski com base no libreto de Marius Petipa. É um ballet muito apreciado por crianças (a sério? Aposto que não adivinhavam mesmo tendo lido aquilo que escrevi mais acima) e muito popular na altura do Natal.

A droga perfeita



Celebrando o facto de ter já bilhete para o concerto dos rapazes de dia 10 de Fevereiro no Coliseu, cá estão eles novamente...
O rapaz está tão giro neste vídeo que até me convencia a torná-lo a minha droga perfeita... Pelo menos, a preferida seria.
E pronto, é o meu vídeo preferido (pelo menos, esta semana). Só trocava uma coisa, o passarinho que aparece. Acho os corvos muito mais sexy que os abutres, além de que têm a vantagem de saberem falar. São gostos...