quinta-feira, julho 03, 2008

Hoje apeteceu-me ser polémica




Come with me
Into the trees
We'll lay on the grass
And let the hours pass

Take my hand
Come back to the land
Lets get away
Just for one day

Let me see you
Stripped down to the bone
Let me see you
Stripped down to the bone


Stripped - Rammstein a partir do original dos Depeche Mode


E pronto, hoje apeteceu-me ser polémica.
Este é o infame vídeo dos Rammstein que usa imagens do documentário "Olympia" de Leni Riefenstahl, a cineasta de Hitler.
A canção é originalmente dos Depeche Mode, o que a recomenda, à partida, como boa música.
Apesar da conotação política das imagens, que os rapazes insistem ter usado pelo seu valor artístico, continuo a achar que a letra e música combinam muito bem com as imagens.
Mais acrescento que é das poucas versões que gosto mais do que o original.

7 comentários:

Noiva Judia disse...

Não sei que te diga... É daqueles casos em que não consigo escolher entre original e cover, embora a voz cavernosa do Till seja sempre um bónus.
O doc da senhora Rief vale o que vale, mas concordo que em termos de sincronia música/imagem, não está mal.

Precious disse...

Bem, fica a indecisão, o que já não é mau sinal ;)

Agesilau Alcibíades disse...

o documentário da sra tresanda a fascismo, mas tem um estilo escorreito e uma fotografia que me agrada.

mas afinal tem de ser encarado como documento de uma era.

com duas bombadas de Brise para disfarçar...

Júlio disse...

Bem, nem vou explicar o "porquê" desta música na minha vida... Mas chegar aqui e ver isto, só pode ser sinal de bom gosto.

Precious disse...

Pois é, Agesilau, é indiscutivelmente, uma obra de propaganda, mas a mulher era muito boa no que fazia.
Confesso que andei uns tempos zangada com os meus meninos e tudo quando o vi a primeira vez. Mas depois passou.

Bem-vindo, Júlio, confesso que visitava o teu blog há algum tempo e só me decidi a comentar quando vi a menção aos Rammstein no teu texto do Europeu. Rammstein oblige ;)

Júlio disse...

Bem... perdoem a ousadia de dizer que arte é arte.
O mesmo documentário, gravado na mesma época, mas em Moscovo, teria outra conotação...
Aproveitam-se as imagens, deixa-se o resto de fora. Junta-se uma boa versão (raro caso, em que prefiro a versão ao original), e temos um dos melhores vídeos de música que eu conheço.

Precious disse...

Aqui perdoa-se quase tudo ;)
Sem dúvida que o documentário tem muita qualidade técnica, que é arte, se quiseres, mas não deixa de ser uma obra de propaganda, com a conotação política que isso acarreta.
Dito isto, as pessoas são livres de apreciá-lo como arte se quiserem.