quarta-feira, junho 23, 2010

Nem de Eva, nem de Adão





“Sauf en cas de crime ignoble, je ne comprends pas qu’on rompe. Dire à quelqu’un que c’est terminé, c’est laid e faux. Ce n’est jamais terminé. Même quand on ne pense plus à quelqu’un, comment douter de sa présence en soi? Un être qui a compté compte toujours.“*

Amélie Nothomb – Ni d’Ève ni d’Adam


Adoro esta escritora Belga, sobretudo os livros em que fala do seu amado Japão (Stupeur et Tremblements e este que aqui se cita). Já tem várias traduções para Português, do qual recomendo vivamente "Temor e Tremor".
Escreve num estilo excêntrico e temos o pormenor curioso de ser capa dos seus romances inúmeras vezes. Nem todos são tão leves como estes do Japão.
Experimentem que vão gostar.

*Salvo em caso de crime ignóbil, não compreendo que se acabe tudo. Dizer a alguém que acabou é feio e falso. Nunca se acaba. Mesmo quando não pensamos mais em alguém, como duvidar da sua presença em nós? Um ser que conta, conta sempre.

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