“A Marly-Gomont y'a pas de béton
65 ans la moyenne d'âge dans les environs
Un terrain de tennis, un terrain de basket
3 jeunes dans le village donc pour jouer c'est pas chouette
Je viens d'un village paumé dans l'Aisne en Picardie
Facilement 95% de vaches, 5% d'habitants
Et parmi eux une seule famille de noirs
Fallait que ce soit la mienne
Putain un vrai cauchemar”
(Marly Gomont – Kamini)
Eu não aprecio nem rap, nem hip hop, sobretudo o americano. O francês, como é o caso deste vídeo, tem a vantagem de ser um pouco mais exótico e menos violento, por isso é mais tolerado.
Este vídeo chamou-me a atenção porque o rapaz que canta apareceu na Time como exemplo de como agora a Internet fez do mundo uma pequena aldeia e rampa de lançamento para artistas nas diversas áreas.
A canção é um normal rap cantado em francês, então onde está a especialidade? É que o rapaz tornou-se conhecido sem ter qualquer contrato discográfico, meramente por pôr um vídeo na net e as pessoas terem gostado. E pôs Marly Gomont, terreola francesa, que ninguém devia conhecer antes, no mapa.
E o vídeo é muito engraçado e original. É o vídeo de rap/hip hop com maior número de vacas por metro quadrado. Estou a falar de vacas malhadas, que fazem mú, não as normais presenças nos vídeos do género. Também tem só velhinhos ou dois jovens com um ar muito estranho a dançar e não mocinhas com pouca roupita.
O Kamini fala da sua experiência a crescer numa pequena aldeia francesa, eminentemente agrícola e onde é um dos poucos jovens e o único “black” (faz-me até lembrar o sketch da pequena Grã-Bretanha onde o Daffid diz que é o único gay da aldeia).
Bem apanhado, sem dúvida.
PS- Letra completa em http://www.paroles-musique.com/paroles-Kamini-Marly_Gomont-lyrics,p19723. Para quem não fala franciú, tradução livre da citação supra:
Em Marly Gomont não há betão
65 anos é a média etária
Um court de ténis, um campo de Basket
3 jovens na aldeia, para jogar não dá pica
Venho de uma aldeia em Aisne en Picardie
A proporção é 95% de vacas, 5% de habitantes
E entre eles uma única família de negros
Tinha de ser a minha
Porra, um verdadeiro pesadelo
(Marly Gomont – Kamini)
Eu não aprecio nem rap, nem hip hop, sobretudo o americano. O francês, como é o caso deste vídeo, tem a vantagem de ser um pouco mais exótico e menos violento, por isso é mais tolerado.
Este vídeo chamou-me a atenção porque o rapaz que canta apareceu na Time como exemplo de como agora a Internet fez do mundo uma pequena aldeia e rampa de lançamento para artistas nas diversas áreas.
A canção é um normal rap cantado em francês, então onde está a especialidade? É que o rapaz tornou-se conhecido sem ter qualquer contrato discográfico, meramente por pôr um vídeo na net e as pessoas terem gostado. E pôs Marly Gomont, terreola francesa, que ninguém devia conhecer antes, no mapa.
E o vídeo é muito engraçado e original. É o vídeo de rap/hip hop com maior número de vacas por metro quadrado. Estou a falar de vacas malhadas, que fazem mú, não as normais presenças nos vídeos do género. Também tem só velhinhos ou dois jovens com um ar muito estranho a dançar e não mocinhas com pouca roupita.
O Kamini fala da sua experiência a crescer numa pequena aldeia francesa, eminentemente agrícola e onde é um dos poucos jovens e o único “black” (faz-me até lembrar o sketch da pequena Grã-Bretanha onde o Daffid diz que é o único gay da aldeia).
Bem apanhado, sem dúvida.
PS- Letra completa em http://www.paroles-musique.com/paroles-Kamini-Marly_Gomont-lyrics,p19723. Para quem não fala franciú, tradução livre da citação supra:
Em Marly Gomont não há betão
65 anos é a média etária
Um court de ténis, um campo de Basket
3 jovens na aldeia, para jogar não dá pica
Venho de uma aldeia em Aisne en Picardie
A proporção é 95% de vacas, 5% de habitantes
E entre eles uma única família de negros
Tinha de ser a minha
Porra, um verdadeiro pesadelo
10 comentários:
Por acaso também já tinha reparado neste teledisco, e achei imensa piada. O mais engraçado é que normalmente o rap e o hip hop são muito urbanos e este não é gravado no campo com vaquinhas, quase bucólico.
Beijos
O melhor é mesmo o penteado do rapaz, aliado aos seus sapatinhos vermelhos berrantes...
Ah... ma cherie... pretinho 'rapando' em francês, para mim é o Doc Gyneco! Eu já conhecia este senhor e acho um piadão ao video - e têm a vantagem de ter vacas a sério! :-)
Anamoris, foi isso que me cativou, é um vídeo rap atípico.
Crow, o rapaz podia melhorar um pouco o penteado, mas não te esqueças que parte do apelo é o facto dele ser das berças...
BC, como bem sabes, não gosto de rap/hip hop e ao senhor que nomeias só acho piada ao nome.
Mas o vídeo é hilariante e lembra-me o vídeo do Gato Fedorento, O Rap do Matarruano. Será que os rapazes se inspiraram aqui?
Tinha visto há dias uma notícia sobre este rapazolas e achei engraçado.
Estou também com o The Crow, o melhor mesmo é o penteadinho dele e o belo do sapatinho vermelho! :-D
Ainda bem para o rapaz por ter conseguido sobressair sem uma editora por trás porque ao que dizem...essas editoras são uns "chupista" (não sei de quem é esta expressão)!
Enfim e aquelas vaches tem jeito de dizer não só mú como também: muuhhhh, muiiiiih, ou como são francesas...moooooiiiiii! LOL
Tá excelente, não conhecia e achei 5 estrelas!!
Tanto a música como a letra e o video...
tb adorei a boquita da gata sobre as vacas neste video serem verdadeiras!!!
hahahahahaha!!!
Pareçe ser um bom sitio para morar.
ps : as coisas que tu sabes...!
Não vou à bola com rap/hip hop, mas este é bem catita. Não me surpreende. O rap francês é o melhor da Europa não-anglófona. Este video parece do Rap dos Matarruanos, mas em versão francó-senegalesa,e com mu-mus em vez de me-més!:D.
Btw, em Amsterdão ouvi hip hop holandês e pareceu-me bem agressivo. Pergunto-me de que problemas sociais é que esses jovens se poderiam estar a queixar. Da pobreza que é viver com €3.000,00/mês? Ou violência policial do tipo um polícia viu-os a enrolar uns e disse: "A fumar umas ganzas, ha? Ha, seus marotos". Estranho...
Kitty, é um personagem bem apanhado.
Kruella, é mesmo chupistas que se diz. E não sei bem como as vacas fazem em francês, mas tenho ideia que não é moooiii! ;)
Muse, o tema todo do vídeo é bom, mas a letra é fantástica.
Migvic, o homem apareceu na Time, não é assim tão desconhecido.
Sergy, não conheço bem o hip hop holandês, mas se for como o francês é cantado pelas minorias que não gozam das mesmas vantagens que a restante população. Não interessa agora discutir os motivos porque é assim.
E quanto à reacção do polícia, o holandês é uma criatura muito liberal. Numa exposição na Igreja nova de Amesterdão, vi arte erótica japonesa. Impensável por estes lados, não?
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