Ainda há calhaus malteses para mostrar?
Aparentemente, sim. E havia muitos mais, mas não quero deixar-vos pedrados ;)
Aparentemente, sim. E havia muitos mais, mas não quero deixar-vos pedrados ;)
Os malteses gostam de espirais, por isso, abundam calhaus com espirais desenhadas ou esculpidas. Esta está no templo de Hagar Qin, é uma réplica, o original está no museu arqueológico em La Valetta.
Tive a curiosidade de ir à Wikipedia ver o significado das espirais (sim, estamos em férias judiciais), uma parte da doutrina diz que, nestes monumentos, este símbolo representa o sol. Outros dizem que representa o ciclo morte-vida-reincarnação, sobretudo porque aparece em muitos locais funerários. Escolham a que vos parecer melhor.
Tive a curiosidade de ir à Wikipedia ver o significado das espirais (sim, estamos em férias judiciais), uma parte da doutrina diz que, nestes monumentos, este símbolo representa o sol. Outros dizem que representa o ciclo morte-vida-reincarnação, sobretudo porque aparece em muitos locais funerários. Escolham a que vos parecer melhor.
Estes calhuços também são de Hagar Qin, templo mais antigo que as pirâmides egípcias.
Até na berma da estrada, há pedras, mas estas não fazem parte de monumentos megalíticos, apesar de terem provavelmente a mesma idade.
Aqui estamos no caminho entre Hagar Qin e o templo seguinte, Mnajdra.
Este ganha o título de templo cujo nome não se consegue pronunciar, Mnajdra.E para verem como esta escriba é uma mulher que até com pedras se entusiasma, era uma caminhada de 30 minutos entre templos, num caminho sem sombra, com 38º de temperatura.
7 comentários:
Sabes que tenho um amigo que foi a Malta e não gostou nada de lá ir. Talvez seja pela qt de pedras :)
Mais a sério, gostava de saber a tua opinião. Será um local bom a repetir, ou nem por isso?
Dado que ainda não tinha dito claramente a minha opinião, aqui vai.
Gostei muito, achei o equilíbrio perfeito para quem quer férias envolvam veraneio e cultura.
Mas o veraneio não tem areia numa carrada de sítios, o que para alguns pode ser um problema, e a cultura é muito à base de pedras e arte sacra, o que pode desmotivar outros.
Além disso, é uma ilha muito árida e quem for à procura de uma outra Madeira, vai desiludir-se.
Se foi sítio a repetir, não me parece, porque sendo muito pequeno, esgotei a parte de ver coisas e, praia por praia, tens em muito sítio e, em muitos casos, daquelas com areia como o pessoal costuma preferir.
Mas o balanço foi muito positivo, eu achei.
mal a gota brotou no topo
escorreu em redor do peito
num caminho em espiral.
(isto a propósito de espirais... bolas, não consigo resistir ao apelo kitsch!)
alguns dos calhaus estavam uma beca escaqueirados, ou era impressão minha?
gostei das espirais.
Hehehe, Agesilau, um homem dado à poesia é uma coisa em bom ;)
Pronto, eu deixo-o ser kitsch na poesia ;)
Noiva, aquilo tem uns 6 milhões de anos, é natural que não esteja num estado perfeito ;)
Em Tarxien, estava pior porque tiveram um incêndio. Matéria para outro post.
Épah, gosto de calhaus, é um facto e essas espiraiszinhas até eram capaz de me entusiasmar, agora caminho sem sombra de 30 minutos por entre temmplos, náaaaaa...:-)
Essa fez-me lembrar agora a minha Tunsisia , que deixei de visitar o Museu Bardo, o mais importante do pais e talvez a maior colecção de azuleijos que existe, exactamente porque estava um calor imenso...
Mas no teu caso, é caso para dizer (passe a redundância) :-), quem corre por gosto não cansa...
Bjs
Pois, Eumesma, então lamento dizer que, à excepção das Catacumbas de Santa Ágata e o Hypogeum (ambos subterrâneos), nada verias, porque estava um calor abrasador em todo o lado.
É a treta de viajar com uma magistrada, só podemos ir nas férias judiciais.
Mas acredita que tudo o que vimos valeu a pena suportar o calor.
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