Saiam bem...

Que eu tenciono fazer o mesmo e estou mortinha por pôr uns valentes quilómetros entre mim e toda a gente doida que me rodeia neste cantinho à beira-mar plantado.

Mas porquê?

Estou de férias, não estou a aturar os clientes doidos do costume e estou de partida para outras paragens.

Digam-me porque raio estou furiosa e só me apetece partir tudo.

Deve estar algum burro para morrer...

Ou uma raça inteira, a bem da verdade.

O Yahoo brasileiro veiculou esta notícia:

"O jornal L'Osservatore Romano, do Vaticano, elogiou na edição de terça-feira o desenho Os Simpsons, que acaba de completar 20 anos na TV, por seus questionamentos filosóficos e sua visão irreverente da religião. Intitulado "As Virtudes de Aristóteles e o Donut de Homer", o artigo diz que a animação, baseada em "textos inteligentes e realistas", abriu espaço para desenhos dirigidos ao público adulto.
Segundo o jornal, seria possível criar uma "teologia simpsoniana" a partir da frequência com que a religião aparece no desenho, como "um espelho da indiferença e das necessidades que o homem moderno sente em relação à fé"."

E esta, hein?

Não fosse isto ser uma notícia da semana passada e eu pensaria que o empurrão que o Ratzi levou, lhe aclareou o pensamento.

É bom ver a igreja Católica ser razoável e sensata. Gostava de ver outros exemplos mais amiúde.

PS: Como ilustração, temos a família Simpson Angolana, criada aquando da chegada da série a este país Africano.

Um Sherlock à maneira

Como grande fã da criatura de Sir Arthur Conan Doyle, não podia perder a estreia desta semana e lá fui ver “Sherlock Holmes”. Cá ficam algumas observações:

• Um Sherlock porco e mau, menos polido que nos livros, mas apesar de tudo muito fiel ao original. Mas não é um Sherlock feio, porque o Sr. Downey Jr. é um pêssego. Sotaque britânico aprovado.
• Um Dr. Watson com mais sangue na guelra que o original, o que é totalmente aprovado por esta fã. Excelente química entre as duas principais personagens, com troca de galhardetes constante e divertida.
• Um vilão que começa muito bem, mas vai amochando para o fim. Estiveste melhor no "Body of Lies", Sr. Strong.
• Uma Irene Adler um niquinho fraquinha (e eu até nem desgosto da Sra. MacAdams, mas deviam ter escolhido uma actriz mais velha).
• Uma Londres vitoriana convenientemente escura e sórdida.
• Uma história envolvendo Ocultismo e sociedades secretas, como está na moda agora.
• Alguma acção e pancadaria ou o realizador não fosse o Sr. Ritchie.

O balanço é positivo, os fãs não sairão ofendidos e é uma boa introdução ao tema para quem não conhecia ainda as obras do famoso detective. Mas falta aqui qualquer coisa. Estou quase certa que é o Jeremy Brett, que fazia fantasticamente de Sherlock Holmes na série televisiva.

Capas de discos X - É Natal!

Mais uma capa vencedora, desta feita, da terra dos sapos.

Os Peúgos Negros (rico nome para uma banda Rock) tocam os grandes éxitos do Pai Natal. Escusavam era de se ter vestido todos de velho das barbas. Digam lá se isto não ficava melhor só com um Pai Natal e várias renas?

Apesar do Kitsch indicar anos 70, é mesmo da década anterior. Sim, os moços têm uma entrada na Wikipedia.

Feliz Natal a Todos!

A operação Natal está concluída, falta apenas consoar e abrir as prendinhas.

Desejo a todos um Natal muito doce e tranquilo, na companhia dos entes queridos mais próximos. Que encontrem no sapatinho muitas prendinhas que vos agradem e comam os docinhos da época com gosto mas moderação.

O alien dançarino

Robert Muraine - These bloopers are hilarious

Uma das séries que a vossa escriba não perde na TV é "So You Think You Can Dance" na Fox. A explicação será o fascínio por coisas que não consigo dominar, categoria que inclui além da dança, a culinária.

Este moço deixou-me de queixo caído e ainda hoje vejo, de vez em quando, o vídeo. Fico sempre impressionada. E a música também é muito apelativa.

Isto de não ter ossos, deve dar jeito em muitas ocasiões.

Agradecemos a informação, mas...

O que é suposto fazermos com ela?

Será o Robin vampiro, como agora está na moda? É um tipo tímido? Ou é mais fácil roubar os ricos e distribuir os proventos pelos pobres, pela calada da noite?

Num bairro desta Lisboa típica, Alfama, em noite de boa memória.

De Faca e Garfo (7) - Sushillout

A escolha deste passado fim-de-semana recaiu sobre o Sushillout, restaurante japonês, situado em Alfama.

Escolhemos duas bebidas cheias de personalidade. A escriba bebeu uma Sakerinha, que é uma espécie de Caipirinha que em vez de cachaça leva saké.

A Noiva bebeu uma Sakemon, que é uma Sakerinha com um pokemon decapitado lá dentro. A bebida é vermelha porque o bicho sangrou um bocado. A Noiva está de mão no ar para dar um sopapo ao Pokemon se ele tentasse saltar do copo ;)

A entrada foi Sashimi de salmão flambeado. Nunca tínhamos experimentado e ficamos bem impressionadas. Parte do salmão fica cru, a outra parte grelhada e a mistura de sabores, texturas e temperaturas é deveras interessante.

Este é o combinado C3 com Sushi e Sashimi, perfeito para duas pessoas de muito alimento. O Sushi estava muito fresquinho e a oferta de rolinhos era variada.

O serviço também merece pontos positivos, os empregados são uma simpatia, um deles importado do nosso querido Pano de Boca.

E para acabar em beleza, escolhemos uma simpáticas sobremesas.

A Noiva optou por mousse de lima e eu por pão-de-ló com creme de feijão doce, sobremesa que o Japão importou cá do burgo.

Nota muito positiva, para um restaurante com um aspecto fabuloso e muito bem situado (entre a Sé e a Casa dos Bicos - fácil de aceder por carro e transportes). Também recomendado pela Bíblia das saídas, a Timeout.

Capas de discos IX

Parece-me que esta capa pode ter três explicações:

1) Because they can - pôr cães de peruca na capa do seu CD sem sofrer represálias.

2) A banda disse ao designer "we want two blond bitches on the cover". E aqui temos duas cadelas louras....

3) Banda e/ou designer da capa andaram a tomar umas drogas muito maradas.

Seja como for, parece-me que os bichos são fotogénicos e ficam melhor louros que morenos.

No final do ano é sempre a abrir

"Precious is currently out of her mind but please feel free to leave a message." (Cortesia do Generatus)

Até ao Natal, vai ser a loucura. Espera-se manter a sanidade mental, pelo menos, até 2010 piscar o olho. Depois, não se promete nada.

Parece que sou independente

You Are 63% Independent

You've cultivated your own independent interests and personal style. But you're open minded enough to also embrace anything trendy that strikes you.

Are You an Independent Woman?

Work is Hard. Time for Blogthings!

Eu acho que depende do dia e do tipo de actividade.

Mas havendo escolha, prefiro ser uma mulher acompanhada, que faz o que tem a fazer, mesmo que seja sozinha.

De faca e Garfo (6) - Spot S. Luiz

Regresso à rubrica gastronómica, com um restaurante já conhecido da escriba, mas que mudou de gerência recentemente. Falo do Spot S. Luiz, mais um exemplo que como os sítios em que se comem e se situam em teatros são do melhor.
Abrimos hostilidades com bolinhas de alheira de caça. As alheiras são nossas amigas e em versão mais portátil são agradáveis e não enjoam.

A Noiva Judia comeu crocante de alheira com salada e coulis de um fruto qualquer porque é uma mulher dada à alheira e que não perde a oportunidade de a comer em todas as formas e feitios.
A vossa escriba esteve para escolher este prato, mas…

O hambúrguer sugestão do dia tinha um molho de tomate e queijo de cabra, estando este último certamente nos dez pecados gastronómicos da escriba. Caso este hambúrguer não existisse, a escriba era capaz de, ainda assim, dar a tampa no crocante, comendo outro hambúrguer que era acompanhado de Foie Gras (outro item do top dez de pecados gastronómicos).

Nota elevadíssima, contem com €25,00, caso optem por sobremesa ou álcool. A sobremesa era para ser no Haagen Dasz, mas não havia mesa, sniff, sniff.
Aconselha-se o programa aqui, seguido de uma agradável peça de teatro, ou no S. Luiz ou na Companhia Teatral do Chiado.
O Aqui e Ali tem a segunda parte da farra.

Estas plantinhas querem dar cabo de mim

Este deveria ser o estado das tulipas em Fevereiro. Pois as maganas já estavam assim em 12 de Dezembro.
As minhas capuchinhas continuam muito precoces, apesar do frio de rachar que se faz sentir.

E os sacaninhas dos jacintos velhos também já estão a nascer, cerca de um mês antes do tempo. Estes eram os bolbos mais desenvolvidos, o que poderá explicar a pressa que têm a vir ao mundo.
Não sei como isto vai correr, porque nunca tive plantas tão precoces, mas quer-me parecer que os meus verdinhos querem dar cabo de mim…

Música inspiradora

Weezer - Pork And Beans
Enviado por Weezer. - Veja mais vídeos de musica, em HD!

Imma do the things that i wanna do

I ain't got a thing to prove to you

I'll eat my candy with the pork and beans

Excuse my manners if i make a scene

I ain't gonna wear the clothes that you like

I'm fine and dandy with the me inside

One look in the mirror and i'm tickled pink

I don't give a hoot about what you think

“Pork and Beans” de Weezer

Gosto destes moços, têm músicas simpáticas e os vídeos são bem apanhados. Mas acho que nunca fizeram uma letra com tanto sentido como esta.
Sim, toca a fazer o que nos apetece e borrifarmo-nos para o que os outros pensam. Isto tendo apenas o limite não prejudicar os outros.

A Operação Natal prossegue a bom ritmo

Compra de prendas de Natal - Check

Embalamento de prendas de Natal - Check

Entrega de prendas de Natal - começa hoje

Escrita de postais de Natal em papel para os amigos - Check

Envio de postais - em progresso

Compra de postais de Natal em papel para clientes - em progresso

Em Roma, sê Romano?

“Grandmother thought being foreign was a crime, or at least some sort of illness that you could catch be being out in the Sun too much, or eating olives. “Going native” was giving in and being one of them. The way not to go native was to act exactly as if you were home, which included dressing for dinner in heavy clothes and eating boiled meat and brown soup. Vegetables were “unwholesome”, and you should also avoid fruit because “you don’t know were it’s been”. That had always puzzled Daphne because, after all, how many places could a pineapple go?
Besides, wasn’t there a saying, When in Rome do as the Romans do? But her Grandmother would possibly say that meant bathing in blood, throwing people to the lions and eat peacocks’ eyeballs for tea.”

“Nation” de Terry Pratchett


Estava entusiasmadíssima com o “Unseen Academicals” do mesmo autor (do qual também gostei, note-se), mas afinal foi mesmo o “Nation” que ganhou um lugar especial no meu coração.

Uma onda que destrói tudo no seu caminho, junta um rapaz nativo, Mau, com uma rapariga inglesa, Ermintrude (que depois decide chamar-se Daphne, vai-se lá saber porquê) numa ilha deserta do hemisfério sul. Ambos têm de enfrentar desafios e vencer dificuldades e descobrem que são capazes de muito mais do que imaginavam no início.

É um dos Pratchett para crianças, que não envolve o universo Disworld, portanto, apesar de irreverente, não tem as partes subversivas e brejeiras do costume. Isto apesar de ter um papagaio que pede a toda a gente que lhes mostre as cuecas : )
É uma excelente leitura para pequenos e grandes. Quiçá, uma excelente prenda de Natal para quem fale “bife”.

Dúvidas que me surgem

Porque raio alguém escolhe o magrela pálido quando tinha disponível um morenaço musculado?

Para mim a escolha era óbvia.

PS: A vossa escriba é agora a orgulhosa detentora de um Medeia Card. Vai ser um Natal cheio de cinema. Na realidade, sendo anual, vão ser quatro estações muito cinéfilas.

Mais uma prova que este mundo vai mal...

Insólito dos arrebaldes de Lisboa, cortesia da minha comadre, Papoila (não identifico como sendo do concelho da Porcalhota porque a autora não quer ;)

Sim, o mundo vai mal quando já se tem de acorrentar os triciclos aos postes. Se bem que devo admitir, é uma boa técnica para não ficar sem eles.

Capas de Discos Parte VIII

Pelas minhas contas, há apenas três coisas a fazer perante esta capa):

1- Dar os pêsames à senhora.


2- Adoptar a vertente portuense: "A tartaruga morreu, p**a que a pariu" ;)


3- Rir desalmadamente.


Escolham a vossa opção preferida.




PS: Esqueci-me da foto em casa e tive de fazer uma pesquisa no Google. Não fazem ideia da quantidade de perguntas "A minha tartaruga morreu?" que existem pelos fóruns dessa Internet.

Novembro Musical - Parte V

A bem dizer, já estamos em Dezembro, mas como o concerto foi no dia um, ainda entra para esta conta.

Ora este concerto teve lugar no Campo Pequeno e tivemos direito a um semi-insólito.

Pensei que os jogadores da bola tivessem as alcunhas mais parvas, mas afinal não, são mesmo os toureiros.

O recinto estava assim antes da entrada da banda de abertura, Esoterica.

Compôs-se um bocadinho mais tarde, mas ainda assim, ficou a meio gás. Reverendo, não marcarás concertos em último lugar para o mês em que os macacos cá estão todos a tocar.

É o D. Sebastião? É a monstra do Loch Ness?

Não, é o Brian Warner, AKA Marilyn Manson, AKA, o Anti-cristo.

Não foi um mau concerto, mas tocou-se muito do álbum novo que eu não conheço. Logo, gostei mais do concerto do Pavilhão Atlântico, onde tocaram mais coisas antigas e o espectáculo era mais quitado.

Tocou-se "Coma White", "Disposable Teens", "Rock is Dead" e o incontornável "Beautiful People", mas não o preferido da escriba "The Nobodies".

O tipo estava um bocado parvo, mas pode ser esse o seu estado normal. Como eu esperava, não suplantou os moços anteriores.

E pronto, para o ano, há mais música.