quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Em Lisboa, resvalando em ecologia

E sempre fiquei cá, tendo adiado as duas deslocações para a semana que vem. Não posso dizer que tenha ficado muito triste, mas o problema apenas foi adiado e não ficou resolvido. Isto de ser advogada sobre rodas, sobre carris e com asas é muito cansativo e desgastante.
Como não tenho grande coisa para dizer (o cansaço não está a deixar a imaginação trabalhar como deve de ser), vou falar daquele tema que se usa quando não se tem nada de jeito para falar - o Tempo.
Alguém me explica este tempo? Primeiro apanho uma molha a vir para o escritório. Poucas horas mais tarde, olho pela janela e está um sol radioso.
Sim, Bush, continua a dizer que isso do arrefecimento global é uma bizarria inventada pelos ambientalistas. Não ponhas os olhos no que se está a passar por este planeta todo e não assines Quioto.
Não será patente que algo de obviamente errado se anda a passar no nosso berlinde azul? Sim, estou a falar também com vocês que se calhar concordam com tudo o que digo, mas não reciclam, não usam os transportes públicos e não se esforçam por fazer escolhas ecológicas.
Vamos lá a ter consciência e a fazer a parte que nos compete em preservar a nossa casita, para ver se os nossos hipotéticos filhos e netos ainda têm qualquer coisa para estragar quando chegar a vez deles.
Isto não era para ser um manifesto verde (no sentido ecológico e não clubístico), mas agora já está. Fica como pensamento do dia.

4 comentários:

Anónimo disse...

pois... é mais um ponto onde eu apenas digo - "Só Têm é dólares". E é pena!

Rute Martins disse...

eu gostava de perceber é pq apanho molha à entrada e à saída do trabalho... q grande pontaria!!!

Anónimo disse...

Graças aos tempo instável e à porcaria da confusão nos comboios, ontem constipei-me E amanhã, como é que eu grito no concerto dos NIN???

Precious disse...

The Crow, que fazer quando as pessoas não são sensatas? Complicado.

PQ, isso é karma. Eu sei porque também calha sempre chover quando não trago guarda-chuva e fazer sol quando não trago.

BC, nem que grites por cartaz. Mas esta é daquelas ocasiões em que não pode deixar de se gritar, seja porque meio for.